A apropriação privada da riqueza socialmente produzida, é a marca essencial do modo de produção capitalista.
A acumulação e concentração dessa riqueza em poucas mãos, os acionistas das maiores multinacionais dos diferentes subsetores produtivos, arrasta consigo o poder político, e o resultado é que a democracia representativa é "tomada" por esse poder económico, em favorecimento do qual o poder legislativo "democrático" opera, sendo que a estrutura jurídica fica conformada de acordo com os interesses económicos particulares em detrimento do bem comum e do interesse geral. Aliás opera-se uma difusão da ideologia "neo-liberal" a qual tende a afirmar nas sociedades que o interesse geral se confunde afinal com o bem dos grandes interesses económicos particulares.
A exponencial concentração do dinheiro em poucas mãos, o "capital financeiro, contribuiu para facilitar a globalização do grande poder económico capitalista, e a busca incessante do "máximo lucro" e de maiores taxas de lucro, levou à multiplicação da criação da moeda, de forma fictícia, desligada da própria produção real da economia, arrastou para a ribalta os designados "produtos derivados", em que já não são jogados apenas as expetativas de preços de produtos reais , mas também de produtos meramente imaginados pelo próprio setor financeiro.
Ora as "pirâmides financeiras" deixadas à solta (os detentores do capital financeiro tornaram-se nos novos senhores do mundo) por exigência dos neo-liberais (ao serviço do capitalismo assuma este a forma que assumir) geraram a produção da riqueza sem criação de riqueza, uma riqueza fictícia, que esboroou com a crise do "subprime", a qual se espalhou por toda a europa, e atingiu em cheio a economia real, da qual viviam empresários e trabalhadores dedicados à produção dos tais bens transacionáveis, implicando ajustamentos que castigam invariavelmente quem está na base da criação da riqueza, favorecendo em contra partida os grandes detentores do poder económico ...
A verdade é que o sistema capitalista de produção, uma vez que se baseia na premissa fundamental, da apropriação privada da riqueza socialmente produzida, é socialmente imoral, e só perdura por que os detentores do poder económico dominam efetivamente os pilares do poder legislativo inerente ao funcionamento das democracias de poder representativo.
Mudar esse sistema, implica não só a educação permanente para o desenvolvimento sustentável, nos seus parámetros económico, social, do respeito pelo habitat animal e dos equilíbrios dos ecossistemas, da evolução sócio cultural no sentida da solidariedade, da fraternidade e da equidade social, mas também implica uma "tomada do poder político" pelos eleitores!
Essa tomada do poder político pelos eleitores será mesmo a única forma de obrigar de fato os políticos eleitos a seguirem o interesse geral e não a favorecerem os grandes interesses económicos particulares.
Essa tomada do poder político pelos eleitores consubstanciar-se-á no aprofundamento da democracia participativa, nomeadamente o fim da domocracia representativa, a qual consagra um dia de democracia de quatro em quatro anos, e que por isso submete os eleitores à ditadura do poder democrático dos políticos eleitos, os quais são facilmenta manietados pelo grande poder económico e financeiro.
A democracia política participada, a "demarquia", terá de seguir os passos da democracia semi-direta, pela qual os eleitores passarão a deter o poder de revogar as decisões políticas fraudulentas e atentatórias contra o interesse geral, nomeadamente através do referendo popular autónomo de todos os poderes políticos instituídos (como já é praticado por exemplo na Suíça e no Uruguai).
Mas deveré evoluir para a democracia direta, na qua o controlo dos eleitores sobre o poder político, não permitirá o assenhoreamento deste pelo poder económico e financeiro , e fará vingar naturalmente o governo em prole do bem comum e do interesse geral da sociedade.
A partir daí, da demarquia, será possível construir uma nova sociedade baseada nos valores da fraternidade da equidade social e do desenvolvimento sustentável, em benefício de tudo e de todos.
A acumulação e concentração dessa riqueza em poucas mãos, os acionistas das maiores multinacionais dos diferentes subsetores produtivos, arrasta consigo o poder político, e o resultado é que a democracia representativa é "tomada" por esse poder económico, em favorecimento do qual o poder legislativo "democrático" opera, sendo que a estrutura jurídica fica conformada de acordo com os interesses económicos particulares em detrimento do bem comum e do interesse geral. Aliás opera-se uma difusão da ideologia "neo-liberal" a qual tende a afirmar nas sociedades que o interesse geral se confunde afinal com o bem dos grandes interesses económicos particulares.
A exponencial concentração do dinheiro em poucas mãos, o "capital financeiro, contribuiu para facilitar a globalização do grande poder económico capitalista, e a busca incessante do "máximo lucro" e de maiores taxas de lucro, levou à multiplicação da criação da moeda, de forma fictícia, desligada da própria produção real da economia, arrastou para a ribalta os designados "produtos derivados", em que já não são jogados apenas as expetativas de preços de produtos reais , mas também de produtos meramente imaginados pelo próprio setor financeiro.
Ora as "pirâmides financeiras" deixadas à solta (os detentores do capital financeiro tornaram-se nos novos senhores do mundo) por exigência dos neo-liberais (ao serviço do capitalismo assuma este a forma que assumir) geraram a produção da riqueza sem criação de riqueza, uma riqueza fictícia, que esboroou com a crise do "subprime", a qual se espalhou por toda a europa, e atingiu em cheio a economia real, da qual viviam empresários e trabalhadores dedicados à produção dos tais bens transacionáveis, implicando ajustamentos que castigam invariavelmente quem está na base da criação da riqueza, favorecendo em contra partida os grandes detentores do poder económico ...
A verdade é que o sistema capitalista de produção, uma vez que se baseia na premissa fundamental, da apropriação privada da riqueza socialmente produzida, é socialmente imoral, e só perdura por que os detentores do poder económico dominam efetivamente os pilares do poder legislativo inerente ao funcionamento das democracias de poder representativo.
Mudar esse sistema, implica não só a educação permanente para o desenvolvimento sustentável, nos seus parámetros económico, social, do respeito pelo habitat animal e dos equilíbrios dos ecossistemas, da evolução sócio cultural no sentida da solidariedade, da fraternidade e da equidade social, mas também implica uma "tomada do poder político" pelos eleitores!
Essa tomada do poder político pelos eleitores será mesmo a única forma de obrigar de fato os políticos eleitos a seguirem o interesse geral e não a favorecerem os grandes interesses económicos particulares.
Essa tomada do poder político pelos eleitores consubstanciar-se-á no aprofundamento da democracia participativa, nomeadamente o fim da domocracia representativa, a qual consagra um dia de democracia de quatro em quatro anos, e que por isso submete os eleitores à ditadura do poder democrático dos políticos eleitos, os quais são facilmenta manietados pelo grande poder económico e financeiro.
A democracia política participada, a "demarquia", terá de seguir os passos da democracia semi-direta, pela qual os eleitores passarão a deter o poder de revogar as decisões políticas fraudulentas e atentatórias contra o interesse geral, nomeadamente através do referendo popular autónomo de todos os poderes políticos instituídos (como já é praticado por exemplo na Suíça e no Uruguai).
Mas deveré evoluir para a democracia direta, na qua o controlo dos eleitores sobre o poder político, não permitirá o assenhoreamento deste pelo poder económico e financeiro , e fará vingar naturalmente o governo em prole do bem comum e do interesse geral da sociedade.
A partir daí, da demarquia, será possível construir uma nova sociedade baseada nos valores da fraternidade da equidade social e do desenvolvimento sustentável, em benefício de tudo e de todos.