A situação para a qual este Governo nos está a arrastar e que:
-aumenta a recessão económica;
-aumenta o desemprego (e o desemprego jovem já está na casa dos 30%);
-retira crescentemente direitos a quem trabalha;
- arrasta para a insolvência as famílias, porque a subida dos impostos, dos preços dos serviços públicos, e da espoliação de rendimentos, as põe na penúria, e sem poder de compra sequer para uma sobrevivência condigna;
- arrasta para a insolvência as PME, e as micro-empresas do sector interno da economia, porque não vendem o que deveriam vender;
- põe em causa a soberania nacional, porque entrega ao capital estrangeiro (mesmo a empresas públicas estrangeiras) o nosso sector estratégico ligado à gestão de recursos naturais, que de acordo com a CRP deveriam permanecer públicos, tornando de facto Portugal num país colonizado;
- e com essa política imbecil de austeridade não resolve nenhum problema, pois com a recessão económica, as receitas fiscais tenderão a descer, e o Governo tenderá a reiniciar o circuito: mais austeridade, mais miséria económico-social, ... ;
- no final, ficaremos colonizados ao capital estrangeiro, sem um sector de PME produtoras de bens de substituição de importações, com os jovens portugueses a fugirem aterrorizados deste país que deveria ser o seu país, e claro com uma dívida soberana superior à que tínhamos no início desta política bestial!
- Apenas vemos uma saída democrática:
* tomarmos nas nossas mãos o poder político, correr do poder estes servidores dos grandes interesses económicos, e obrigar a um novo rumo que obrigando o novo Governo a cumprir com as promessas eleitorais;
*exigirmos uma larga participação dos eleitores na vida pública do país, reforçando o poder das petições, dos referendos e até da consulta do eleitorado via internet (demo-ex) já em experimentação na Suécia;
*obrigarmos a uma imediata implantação de uma democracia semi-directa, tal como existe já na Suíça, obrigando o Governo a anular medidas que prejudiquem os interesses gerais do país;
- Para não cairmos nos erros do passado, em que os Governantes uma vez no poder mandam os eleitores abaixo de braga, temos de providenciar:
* o reforço do nosso sistema democrático constitucional, visando a participação massiva dos eleitores nos actos eleitorais, e aprofundando a participação dos mesmos nas decisões públicas ;
* dados os níveis de abstenção actuais que já superam os 40%, torna-se essencial aplicar a alínea c) do artº 9º da CRP, e penalizar o incumprimento dos cidadãos do dever ético-constitucional de votar, a não ser que seja apresentada fundamentação escrita para o não cumprimento desse dever cívico á respectiva Junta de freguesia num prazo útil de 10 dias após o dia da votação;
*deveremos exigir (revisão da CRP) que o PR no caso de não cumprir com as suas funções constitucionais possa ser destituído das suas funções , através de instrumentos de decisão ao alcance dos cidadãos.
Ou nos dotamos dos instrumentos de participação efectiva na vida pública, por forma a termos um Governo do Povo e não apenas um Governo Pelo Povo, a termos uma democracia participada de facto pelo eleitorado, ou enquanto isso não suceder não teremos como reagir a políticas económicas desastradas, e condutoras á perda integral da soberania nacional e ao empobrecimento e colonização do nosso país, como vem sucedendo actualmente.
Não devemos copiar as más práticas que conduziram a Grécia ao holocausto financeiro. Devemos procurar copiar as boas práticas islandesas, que conduziram ao reafirmar da soberania islandesa (nos seus campos económico-financeiro e social)perante os grandes interesses económicos mundiais, e que conduziram os seus "jagunços" vigaristas e governantes subservientes, ao julgamento e à prisão.
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