sábado, 22 de setembro de 2012

AS MEDIDAS PROPOSTAS PELA CGTP RESTABELECEM O RESPEITO PELO PARECER DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL E NÃO PROVOCAM RECESSÃO ECONÓMICA!

As medidas abaixo propostas pela CGTP restabelecem o respeito pelo parecer do Tribunal Constitucional, e evitam:
- o aprofundamento da recessão económica, do aumento das insolvências das PME e das Famílias;
- são compatíveis com o desenvolvimento ´sustentável do país;
-estancam o crescimento em flecha do desemprego, que as medidas propostas pelo Governo PSD/CDS provocariam.

São medidas equilibradas e que já deveriam ter sido tomadas à muito tempo!
A essas medidas deveria ser adicionado o impacto da suspensão imediata das rendas das  PPP, cujos contratos foram considerados criminosos pelo Tribunal de Contas: esses contratos devem ser considerados nulos, e as pessoas que os assinaram devem ser postas em tribunal. 
   
AS MEDIDAS PROPOSTAS PELA CGTP:

«As quatro alternativas que a CGTP propõe, diz a central no documento, aumentariam as receitas fiscais, “de modo a conciliar a redução do défice e da dívida pública com o crescimento económico e com a justiça social”. E rejeitando “quaisquer cortes salariais, seja por via do aumento da Taxa Social Única (TSU) para os trabalhadores, seja por quaisquer outras medidas que incidam sobre os rendimentos do trabalho ou visem penalizar ainda mais as pensões e reformas”.

1. TAXA DE 0,25% SOBRE AS TRANSACÇÕES FINANCEIRAS
"A que maior receita daria é a criação de uma taxa de 0,25% sobre as transacções financeiras. A CGTP fez as contas àquilo que o Estado arrecadaria com este novo imposto: com base nas transacções registadas pela CMVM em 2011 (nomeadamente transacções de acções ou transacções de dívida privada e pública), a Intersindical diz ser possível ir buscar uma receita de 2038 milhões de euros".

2. SOBRETAXA DE 10% SOBRE OS DIVIDENDOS DOS GRANDES ACCIONISTAS
"A este montante somam-se 1665 milhões de euros se fosse criada uma sobretaxa de 10% a aplicar sobre os dividendos distribuídos ao um “pequeno número de grandes accionistas que beneficiam de isenções e recorrem a off-shores ou países com taxas reduzidas”. A medida, diz a CGTP, incidiria “sobre os grandes accionistas” e seria aplicada de forma a os accionistas “que auferem dividendos mais baixos” não serem afectados".

3.ESCALÃO DE 33,33% PARA EMPRESAS COM NEGÓCIOS MAIORES QUE 12,5 MILHÕES
"Se fosse criado mais um escalão de 33,33% no IRC para as empresas “com volume de negócios superior a 12,5 milhões de euros” – e com progressividade no imposto –, a Intersindical liderada por Arménio Carlos calcula em 1099 milhões de euros a receita adicional para o Estado."

4. COMBATE Á EVASÃO FISCAL E Á ECONOMIA PARALELA
"O último conjunto de medidas tem a ver com a “fixação de metas anuais” para reduzir a economia paralela para 22% e combater a fraude e a evasão fiscais, aumentando o número de inspectores e serviços técnicos de inspecção fiscal. Uma das ideias é alargar a base tributária da economia que passa a ser registada. Com isto, a CGTP aponta para uma receita extraordinária de 1162 milhões de euros"

Conclusões:

2 038 + 1 665 +1099 + 1162 =       5   9 6 4  MILHÕES DE EUROS DE RECEITA ADICIONAL DO ESTADO SEM BELISCAR OS RENDIMENTOS DO TRABALHO, E SEM PROVOCAR DIMINUIÇÃO DO PODER DE COMPRA DOS CIDADÃOS EM GERAL.

GOVERNO ANTI-DEMOCRÁTICO, DA CORRUPÇÃO, DA INCOMPETÊNCIA, DA IMBECILIDADE, DOS SENHORES FEUDAIS, E DA MISÉRIA ECONÓMICO-SOCIAL!

GOVERNO DA CORRUPÇÃO POLÍTICA

Este Governo saiu de eleições nas quais se comprometeu a não subir impostos nem a cortar rendimentos dos cidadãos.
Tem feito o contrário, e isso é Corrupção Política e abuso do poder.

GOVERNO DA INCOMPETÊNCIA

Este Governo tem cortado os rendimentos de quem trabalha e dos reformados, considerando isso absolutamente necessário para corrigir o défice orçamental, e para reduzir o peso da dívida soberana em relação ao PIB!
O défice orçamental apesar das medidas ilegítimas de espoliação dos rendimentos dos cidadãos, ficou-se nos 6,6% e não nos 4,5%, e a dívida soberana já ultrapassa os 120% do PIB, o que revela Incompetência  deste Governo.

GOVERNO  DA IMBECILIDADE ECONÓMICO-SOCIAL

Apesar de a cada aumento fiscal /corte de rendimentos dos cidadãos, implicar já redução das receitas fiscais do Estado  (foi atingida a exaustão fiscal da economia portuguesa) este Governo insiste em querer aplicar políticas económicas de austeridade que só contribuem para aumentar a recessão económica, as falências das PME e das Famílias (ditas da classe média), originando o crescimento em flecha do desemprego e agravando todos os problemas: mais défice, mais endividamento, mais necessidade de alienar recursos soberanos ao capital estrangeiro!
Estes governantes revelam imbecilidade e obsessão pelo abismo económico-social!

GOVERNO DA CORRUPÇÃO ECONÓMICA

Este Governo teve os pareceres do Tribunal de contas referindo o carácter criminoso e fraudulento das PPP, que originam a transferência de verbas orçamentais astronómicas para grandes empresas privadas.Ao invés de suspender imediatamente esses contratos, pôs-se a renegociá-los com gestores dos próprios grupos económicos beneficiários desses contratos, reduzindo apenas as obras futuras contratadas, não pondo em causa as rendas fraudulentas denunciadas pelo Tribunal de Contas.
Isso é corrupção económica pois beneficia interesses particulares fraudulentos em prejuízo do interesse social.

GOVERNO DOS SENHORES FEUDAIS

A TROIKA exigiu e bem a reforma estrutural do Estado Português, como forma de eliminar fortemente as "gorduras" do estado que prejudicam a economia civil.
Mas este Governo:
- meteu às centenas "boys e baronetes" da sua área partidária nos gabinetes ministeriais, acentuando as gorduras do Estado;
-continua com uma frota de viaturas de "alto luxo" e de um exército de motoristas ao serviço dos ministros, dos directores de institutos públicos, ..., tudo pago com os impostos dos contribuintes;
-não revelou querer mexer (e não mexeu) no nº de deputados da Assembleia da República, cujo número representa mais do dobro se comparado em termos relativos com a Alemanha, por exemplo;
-continua a "classe política" a usufruir de elevados vencimentos e mordomias, pagas pelos contribuintes, quando afinal têm igualmente todas as despesas pagas (viaturas, combustíveis, ajudas de custo para viagens, subsídios de habitação, ...);
-continua por fazer a Reforma Administrativa do Estado (definição de Regiões enquadradoras de Concelhos e de Freguesias, numa óptica de desenvolvimento regional integrado), e continuam as empresas municipais fantasma ...

GOVERNO DA MISÉRIA ECONÓMICO-SOCIAL DOS TRABALHADORES E REFORMADOS

O PSD /CDS assumiram após as eleições, e contra os compromissos eleitorais que lhes permitiram ganhar as eleições, empobrecer o país!
E  de facto:
- aumentaram o tempo de trabalho mantendo e mesmo diminuindo a sua remuneração, ou seja aumentaram a exploração dos trabalhadores em benefício dos seus empregadores;
- "zeraram" os direitos de quem trabalha: livre despedimento por parte dos empregadores, com indemnizações ridículas, que põem o trabalhador na completa miséria económico-social;
- cortaram os rendimentos da dita classe média (trabalhadores e reformados  com rendimentos superiores a 700 euros, ficaram na insolvência, e começaram a entregar as suas casas à Banca, e a retirar os seus filhos das Universidades, ...
E fizeram isso tudo em nome de mais investimento privado (mas nenhum investidor investe para não vender), em nome do défice (mas o défice estrutural tem a ver com a gordura do estado, e além disso as receitas fiscais já diminuem por causa da diminuição do poder de compra dos cidadãos), em nome da criação de emprego (mas se as PME não vendem fecham e provocam mais desemprego), ...
A percentagem do Rendimento Nacional que vai para o trabalho em Portugal já é inferior a 40%, quando na UE essa percentagem é superior a 50%, ou seja este Governo quer transformar o país num colonato de mão de obra barata ao serviço dos países do centro da UE!!!

CONCLUSÃO:

Este Governo PSD/CDS pode ser caracterizado pela corrupção política (não respeita a vontade dos eleitores), pela incompetência (não atingiu os objectivos do défice orçamental em nome do qual espoliou os rendimentos dos cidadãos), pela imbecilidade económico-social (insiste em empobrecer o país, como se isso fosse bom para os credores internacionais!!!), pela corrupção económica (não suspendeu as PPP fraudulentas como denunciado pelo Tribunal de contas), dos senhores feudais (os políticos, a clientela partidária, os baronetes, ...continuam a inchar à custa dos contribuintes), e pela imposição antidemocrática e anti DUDH da miséria económico-social generalizada, como forma de zerar os direitos de quem trabalha, e de diminuir o nível de vida dos cidadãos em geral).

PERGUNTA:

Será que este Governo merece continuar a (des) governar o nosso país?
Até quando ?
Os eleitores já revelaram que não estão dispostos a continuarem a ser o "bombo e o bobo  da festa", pois  já exigiram no dia 15 de Setembro e no dia 21 de Setembro  que este Governo se vá embora imediatamente!
Até quando será possível os "politiqueiros" da praça fazerem de conta que "não passa nada" e permitirem que contra o eleitorado em geral, este Governo continue a sua cruzada anti-democrática de empobrecer o país, arruinar a economia e alienar a soberania económica portuguesa?
   

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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

MÁRIO SOARES: O DEMOCRATA ANTI-DEMOCRATA!!!



Mário Soares diz que o Governo está moribundo!
O povo (as classes ditas médias: técnicos, professores, ...) saiu à rua e gritou para os governantes: "gatunos" e "estrá na hora de se irem embora"!
Mas Mário Soares esqueceu-se de explicar o porquê de o povo ter saído à rua e ter gritado aquelas frases. 
E essas frases estão certas por que o Governo a partir do momento em que começou a agir contra as promessas eleitorais (que permitiram ao PSD/CDS ganhar as eleições) roubando de facto os rendimentos dos reformados e trabalhadores portugueses directa (através do corte dos seus subsídios de Férias e de Natal) e indirectamente (através do aumento incessante dos impostos - IRS e IVA), tornou-se ILEGÍTIMO e tornou-se LADRÃO!
Ora Mário Soares ao dizer que o Governo está moribundo (e na minha opinião acho que realmente está, e que continuar a Governar significará apenas desgovernar ainda mais o país), e ao defender que não devem haver eleições antecipadas, está a retirar o direito aos eleitores de democraticamente dizerem o que querem, através do voto.
Os eleitores, na medida em que não têm poderes concretos para controlarem ops governantes (mas deveriam ter) só têm duas hipóteses:
-sair á rua e mostrar a sua indignação pelo abuso do poder a que estão a ser sujeitados;
-a em conformidade exigirem eleições (o que fizeram quando gritaram que este Governo devia ser corrido).
Só recorrendo a novas eleições os eleitores verão respeitada a sua legitimidade de fonte do poder, ou seja a democracia.
Querer sujeitar os eleitores a "outros governantes" (por mais competentes que sejam) eventualmente tecnocratas , e eventualmente militantes do mesmo partido  PSD, é não saber respeitar a democracia, é ser anti-democrata, como é o caso infelizmente de Mário Soares no presente caso.
Passos Coelho concorreu em nome do PSD para ser 1º Ministro de Portugal e registou o maior número de votos dos eleitores. O facto de dever (ele próprio) demitir-se tem a ver com a sua desonestidade intelectual e política: não está a respeitar os compromissos eleitorais com base nos quais os eleitores lhe deram o seu voto (ao PSD liderado por ele).
Então de acordo com as regras da democracia representativa este Governo PSD/CDS liderado por Passos Coelho perdeu a legitimidade de continuar a governar, e deve ser devolvida essa legitimidade aos eleitores, que na rua reclamaram a sua demissão, para determinarem quem querem que os governe.
A democracia representativa já é uma farsa ao não colocar nas mãos dos eleitores o poder de controlar os políticos eleitos.
Mas a democracia representativa transformar-se-á em anti-democracia a partir do momento em que os políticos eleitos pelos eleitores recusarem aos mesmos a decisão de escolherem  eles próprios por quem querem ser governados, de forma legítima e cumprindo os compromissos eleitorais propostos e votados maioritariamente.
A saída democrática para os protestos generalizados dos eleitores contra o abuso do poder e contra a ladroagem dos seus rendimentos, só pode ser mesmo a convocação de eleições antecipadas. Outra solução que não essa é gozar com os eleitores, é defraudar a fonte legitimadora do poder democrático instituído na CRP.


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

A Srª Merkel tem-nos bem presos pelos "Tomates"!

O povo é quem mais ordena!  Será?
De os eleitores depois de votarem nenhum poder têm sobre as decisões de quem elegeu, então podem dar-se muito mal! Podem cair numa ratoeira, da qual não sabem como sair!
Os eleitores (uma minoria) votou no PSD/CDS para governarem de acordo com as suas promessas eleitorais. Mas após as eleições, logo este Governo PSD/CDS começou a vigarizar os portugueses : de forma ilegítima começou a subir os impostos, a subir os preços dos serviços públicos, a cortar rendimentos de quem trabalha!

Se os eleitores tivessem poder de controlo sobre os políticos governantes, não precisavam sair à rua para manifestarem o seu desagrado.

Como ainda não tem esses poderes de controlo sobre os políticos eleitos, o povo português saiu à rua para evidenciar o seu protesto  e o seu descontentamento com a prática das medidas de austeridade, as quais têm conduzido o País, as PME  as Famílias à ruína!
O Governo ficou pasmado com a sabedoria do povo, e por sinal nos manifestantes estavam afinal os portugueses mais evoluídos quer ao nível literário quer ao nível técnico, ou seja, os eleitores que mais castigados têm sido por esta política de retrocesso social imposta sob a batuta de um estrangulamento financeiro baseado em elevados juros da dívida soberana.

Mas logo os eurocratas ( Barroso, Constâncio, Merkel, ...) vieram ameaçar o povo: ou aceitais ser escravos, miseráveis e sem direitos ou a nova tranche do resgate fica congelada!

A Merkel Victor Gaspar, António Borges e Passos Coelho bebem da mesma cartilha do Goldman Sacks, e não descansam enquanto não fazem de Portugal um colonato dos países do centro da UE: mão de obra barata, empregados domésticos dos cidadãos europeus do centro, o "laisser faire leisser passer" (o que tende a substituir a lei e os direitos de quem trabalha  pelo capitalismo selvagem, o qual favorece os grandes interesses económicos monopolista, sejam nacionais sejam internacionais!).!

A  Alemanha (o actual partido conservador no poder) é o principal inimigo da recuperação dos países intervencionados pela TROIKA: não quer que o BCE financie a sua dívida (prefere que os Estados vão buscar dinheiro aos outros bancos a 6% quando o BCE o disponibiliza a 1%.) e procura contrariar a Coordenação da União Bancária, essencial à regulação do negócio financeiro. Com essa atitude a Alemanha procura a todo o custo que os juros da dívida pública sejam o suficientemente elevados para que Portugal (e demais países da periferia europeia) não consiga nunca levantar a cabeça, e dessa forma seja mais fácil impor o retrocesso social às populações desses países.

A democracia na UE é um embuste! A maior parcela de despesa do orçamento português são os "juros da dívida pública" (cerca de 9 mil milhões) sem os quais estaríamos com défice próximo do zero.

É por essa via, pelo estrangulamento financeiro, que a Alemanha (o actual partido conservador da Alemanha) está a gasear as populações, e isso antes das eleições (se não votas nos partidos da austeridade ficas na bancarrota), e depois das eleições, quando os partidos começam a impor o retrocesso social, a retirar direitos e rendimentos a quem trabalha, a vender os recursos naturais soberanos, a impor a recessão económica, a insolvência das PME e das famílias da classe média (professores e técnicos), se as populações como tem acontecido na Grécia e agora em Portugal, mostram o seu descontentamento absolutamente generalizado, logo ameaça: para receberem a nova tranche têm de aceitar o retrocesso social imposto ao abrigo das medidas de austeridade!

A Alemanha está a impor, através dos elevados juros da dívida pública, a tragédia do holocausto financeiro aos países da periferia da UE. É por essa via que a Merkel está a esganar os tomates das populações que ousam manifestar o seu descontentamento pelo retrocesso social, e pela total desregulação da economia , que as condena à miséria social e ao desemprego crescente, ao mesmo tempo que coloca todo o poder jurídico e económico nos grandes interesses económicos, os quais se apoderam da soberania desses países!

Por isso não devemos ter dúvidas de que, se não houver unidade e força suficiente dos países da periferia, para se imporem à Alemanha, esta prosseguirá, com a cumplicidade de governos subservientes à cartilha da Goldman Sacks, do tipo de PassosCoelho, a gasear financeiramente as suas populações e a transformar esses países (como Portugal, Grécia, Espanha) como meros colonatos de mão de obra barata e indigente dependentes e estrangulados pelos países do centro da UE.

Como já muito bem se apercebeu SOROS, a Alemanha está a conduzir a UE para a tragédia económico-social e  "ou a Alemanha lidera a UE, no sentido da solidariedade e coesão social, ou então que saia da UE"

Mas tal como a Alemanha de Hitler prosseguia o "gaseamento pelos fornos" dos judeus, ficando com os seus bens e recursos económicos, também a Alemanha de Merkel, prossegue firmemente o "gaseamento financeiro" das classes médias, impondo-lhes um retrocesso social,  o qual pela sua violência (as famílias ficam sem possibilidade de terem habitação, de terem educação e saúde, e passam a comer a "sopa dos pobres" para a qual o Governo contribui com o dinheiro dos seus impostos) atenta de forma flagrante  contra a Declaração Universal dos Direitos Humanos.








terça-feira, 11 de setembro de 2012

ESTE GOVERNO TEM ENGANADO SISTEMATICAMENTE OS ELEITORES E DIZ QUE A CULPA É DA "TROIKA!"



1. O problema dos portugueses não é a TROIKA,  (UE/FMI/BCE) , o problema é mesmo o Governo Português, o qual está a governar mal, por uma razão maior: está a querer fazer uma política não para resolver os problemas do país, mas para reforçar o neo-liberalismo económico fundamentalista no nosso país. 
Na mente dos nossos governantes actuais existem dois objectivos essenciais: "zerar" os direitos dos trabalhadores, por forma a que os mesmos sejam submetidos totalmente às leis da oferta /procura de trabalho no mercado, procurando quebrar o poder sindical; reforçar os lucros dos grandes grupos económicos, nem que para isso seja necessário efectuar transferências dos rendimentos de quem trabalha para o cofre das empresas (como foi o caso recente do aumento da contribuição do trabalho para a Segurança Social versus diminuição da contribuição das empresas).

2. A TROIKA tem solicitado ao Governo/Parceiros Sociais, soluções para o défice e sua correcção estrutural, mas defendendo que essa correcção para ser estrutural deve privilegiar o decréscimo da despesa governamental (pública).
Ora este Governo tem sobretudo, até agora, privilegiado a correcção do défice recorrendo à diminuição dos rendimentos dos funcionários públicos, dos pensionistas e dos trabalhadores em geral, recorrendo ora a cortes directos ora a aumento de impostos.
O Governo não só ainda não efectuou qualquer reforma estrutural do Estado, como ainda povoou vergonhosamente os Gabinetes Ministeriais com largas centenas de "baronetes" do PSD, a ganharem salários principescos, à custa do orçamento.

  3. Perante a má governação e corrupção  deste Governo, que ainda não teve sequer a coragem de "suspender de imediato" como se impunha as PPP fraudulentas (de acordo com o Tribunal de Contas),  o défice orçamental não foi atingido (em vez de 4,5% terá ficado a rondar os 6%). 
Ora a TROIKA prorrogou como todos defendíamos (oposições, parceiros sociais) -menos o Governo - por uma ano o reequilíbrio dos défices orçamentais, e tem revelado uma postura de flexibilidade.
Mas o Governo antecipando-se ao conhecimento do povo português dessa posição  flexível da TROIKA, (a qual visava permitir, na linha das posições mais recentes adoptadas quer pelo FMI, quer pelo BCE, uma compatibilidade com as necessárias reformas estruturais e a necessidade de criação de emprego nos países com resgate financeiro, como é o caso português) fez questão de revelar todo o seu veneno mortífero sobre quem trabalha em Portugal, procurando de forma impostora (com mentiras como é seu timbre) descarregar mais cortes de rendimentos sobre quem trabalha, mais impostos, e chegando ao cúmulo de fazer uma transferência "directa" de dinheiros dos trabalhadores para as suas empresas, revelando a sua verdadeira face de governo esclavagista, ao serviço das estratégicas geo-políticas da Goldman Sacks e quejandos.

4. Por isso caras amigas e amigos, o inimigo nº 1 dos portugueses,e nomeadamente dos trabalhadores portugueses é mesmo o Governo actual PSD/CDS e não a TROIKA.
O Governo é que tem uma agenda neo liberal fundamentalista, a qual sob a batuta de António Borges -fiel servidor do Goldman Sacks, tal como também o é a Srª Merkel -procura reduzir os trabalhadores portugueses (e da periferia europeia) a meros escravos, destruindo a "economia social de mercado" (a economia de bem estar social) por uma economia de mercado selvagem, como tem vindo a acontecer (os trabalhadores portugueses já viram aumentadas as horas de trabalho, os seus rendimentos diminuídos e cortados, e os reformados estão a ser tratados como pedintes e a serem empurrados por este governo para a morte precoce)!

5. Por fim, é este Governo, que de forma covarde e impostora (por que se esconde atrás da TROIKA, como se fosse a TROIKA que está a governar), está a arrastar a economia portuguesa para o abismo, provocando a insolvência de milhares de PME e de famílias e a fazer subir o desemprego em flecha (o próprio Governo assume o objectivo do empobrecimento do país e taxas de desemprego de 16% - mas vai ser maior, nomeadamente por duas razões: por que a reforma estrutural ainda não está feita, e por que a medida de Pôr os trabalhadores a receber menos dinheiro do seu salário em favor da tesouraria das empresas, vai arrasar ainda mais a procura interna e vai condenar ainda mais à miséria social todos os trabalhadores portugueses).

6. Por isso tudo, este Governo, que não tem legitimidade eleitoral para tomar estas medidas (corte de rendimentos, aumentos sucessivos de impostos) , e por que essas medidas são tomadas não para bem da economia, mas por razões ideológicas (o fundamentalismo neo-liberal) que têm a ver com a destruição do Estado Social   a que estamos assistir, este governo DEVE SER DEMITIDO, e se  o Presidente da República o não fizer , torna-se cúmplice destas políticas económicas de desastre que arrasam com a economia e com a soberania económica do país.

7. Por isso tudo, as manifestações de rua e greves a acontecerem, devem ter como objectivo central a DEMISSÃO DESTE GOVERNO, já que o mesmo tem sistematicamente enganado os eleitores portugueses, e sempre a favor dos grandes grupos económicos, a maior parte dos quais nem paga impostos em Portugal!  
 Como é possível sustentar um Governo que não respeita de forma alguma os reformados do seu país? Se estes Governantes não sabem respeitar os direitos dos seus "pais" e lhes roubam sistematicamente os rendimentos, são então não um governo mas um "bando de ladrões" e devem não governar mas serem julgados em tribunal! 

sábado, 8 de setembro de 2012

O OBJECTIVO FUNDAMENTAL DESTE GOVERNO PSD/CDS E A INADIÁVEL CONVOCAÇÃO DE ELEIÇÕES GERAIS ANTECIPADAS!

Passos Coelho e Paulo Portas enganaram os eleitores: após obterem os votos, começaram a fazer o contrário do que prometeram:
- a aumentar os impostos;
- a "roubar" rendimentos do trabalho;
- a retirar direitos aos trabalhadores;
- a aumentar o nº de horas de trabalho.

Aumentar os impostos até a um nível em que se verifica a "exaustão fiscal" (para novos aumentos a receita fiscal desce) significa não ter a noção das realidades.

Roubar os rendimentos do trabalho (funcionários públicos, reformados, trabalhadores em geral) só pode significar que o Governo não tem ou não quer ter soluções do lado das despesas governamentais. 
De facto:
   - os Gabinetes Ministeriais estão cheios de jovens baronetes do PSD, e muito bem pagos com os nossos impostos!  
   - os automóveis de super-luxo são o pão nosso de cada dia dos governantes, e chegamos ao cúmulo de o 1º ministro ter só ao seu serviço mais de dez motoristas!
  - fundações, observatórios, empresas municipais "fantasma", PPP fraudulentas, lá continuam a dar cabo do orçamento!
  -a Assembleia da República lá continua com 230 deputados (mais de 100 é um exagero, mas os partidos não querem alterar a CRP para resolverem esse escândalo, e nós contribuintes pagamos) para além de serem escandalosos os subsídios pagos por nós contribuintes aos partidos.


Retirar direitos aos trabalhadores tem o único objectivo de quebrar a espinha ao movimento sindical, favorecer os despedimentos colectivos e individuais,  de aumentar o nº de horas de trabalho a favor da entidade patronal - tudo isso já foi efectuado e continua sendo pelo actual Governo PSD/CDS.

Como nós eleitores não temos poderes para impugnar as decisões dos governantes (mas temos de saber exigi-los) por nós eleitos, este Governo chegou ao ponto de ter como objectivo declarado o empobrecimento do país - e tem-o conseguido, já que as suas medidas de austeridade implicaram a recessão económica, a falência de milhares de PME e a subida  do desemprego em flecha.

Este Governo PSD/CDS continua de forma impostora a querer enganar os eleitores e vai dizendo que a baixa dos salários é necessária para aumentar a competitividade das empresas, mas nós sabemos que os países de mais elevados salários são os mais competitivos e com maior produtividade laboral.

O seu objectivo fundamental é, na linha da filosofia neo-liberal, pôr o máximo de dinheiro nos investidores (ou seja nas mãos dos donos do negócio) e reduzir ao máximo os rendimentos de quem vive do trabalho. A ideia será evitar o consumo de quem trabalha e de proporcionar investimento privado aos "investidores privados" (estes neo-liberais são visceralmente anti Keynezianos: não distinguem bom investimento público de mau investimento público e logo entregam a evolução da economia 100% ao sector privado, o que contraria a CRP, a qual prevê um sector privado, um sector público e um sector cooperativo).
Mas este objectivo fundamental, que está na base do empobrecimento do país provocado deliberadamente por este Governo, está ferido de morte: o poder de compra dos cidadãos em geral reduziu-se de tal maneira (impostos, roubo de rendimentos, subidas escandalosas dos preços dos combustíveis, da electricidade, dos transportes, da saúde, ...)que os cidadãos ficaram mesmo na penúria: é preciso muito equilìbrio para o salário disponível (depois de impostos) dar até ao fim do mês!
Desta forma os investidores podem acumular fortunas à custa da desigual distribuição da riqueza nacional induzida por este Governo, mas não investe por que não tem a quem vender! Resultado a economia agoniza, as PME do mercado interno (a grande maioria) agonizam, e os trabalhadores começam a pensar em suicidar-se como alternativa a viverem debaixo da ponte! Os investidores acabam por usar a acumulação de lucros no mercado financeiro, alimentando de novo o monstro que está na base de toda a crise financeira global actual.

Por outro lado numa economia aberta como é a nossa, inserida num contexto europeu, não faz sentido a especialização produtiva assente em baixos salários (modelo próprio de países colonizados) o qual só serve (como demonstrado no Salazarismo) para atrasar o país no domínio da inovação industrial e dos investimentos capital intensivos de elevado Know-How, relativamente aos países europeus do centro.

Este Governo não tem legitimidade eleitoral para tomar estas medidas de "austeridade"que estão a afundar a economia, as PME, os trabalhadores  e a alienar a soberania dos recursos naturais!
Como tal a saída mais legítima será mesmo a realização de eleições gerais antecipadas, o que depende da coragem política do PR (dadas as suas fragilidades ligadas ao BPN poderá não estar em condições de avançar, mas então que resigne ao cargo)!

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

SLALALIOS CHLINESES !

Plassos Colelho blaixou os salalios dos tlablhadlores plutogueses em mlais 7% !

Os platões plassam a plaglar menos 5,75% aos sleus tlabalhadores, e pul isso vlão tler mais dlinheiro!

Como não clonseguem vlender os sleus pludutos , vlão plassar a plor na rua mlais tlabalhadores, mas clom mlais desemplego nlão vlendem nada e vlão mas é flechar a emplesa!

É blem fleito plois aslim tlamblem as recleitas fliscais do Estlado  blaixam mlais!

Como os platões plagam menos dlinheilo aos tlabalhadores, a GLALP e a EDLP aploveitam plala sublir mlais os pleços dos clombustlíveis e da electicidlade e aumentlam aindla mlais os sleus luclos!

Com estles salalios amalelos nem vlale a plena tablalhal, plois jlá nem cheleglam pala complar nas lojlas chlinesas!

Mas se me plaglam um slalálio chlinês pol qle tlenho de paglar segulançla slociale?

Oh Manele flaz lá as mlalas e vlamos mas le emiglar!

sábado, 1 de setembro de 2012

Alguém quer apostar? 15,7% agora, mas 25,7% no final de 2013!

15,7%    ?

É a taxa de desemprego oficial!

A TROIKA tem razões para estar satisfeita: aquela taxa de desemprego é uma prova evidente de que o Governo está a aplicar medidas de austeridade sobre a economia e sobre os portugueses, o que é uma excelente prova de obediência do governo português eleito, aos mandatados da EUROCRACIA!

Os trabalhadores portugueses estão em pânico: já não existem garantias de que amanhã não estejam no desemprego, seja por que a sua empresa declara insolvência, seja por que é essa a vontade pessoal dos donos da empresa! E os trabalhadores têm razão para estarem em pânico, pois por um lado a economia não para de ser afundada pelas medidas de austeridade impostas pela TROIKA, e pelos ministros deste Governo "mais troikista que a própria troika", e por outro ficam no desemprego com uma mão à frente outra atrás, e não têm outro remédio senão irem viver com a família para "debaixo da ponte"!

Os jovens já abriram os olhos, sabem que este país (o nosso país) não tem solução, que os portugueses estão condenados a serem "empregados domésticos" dos "outros" cidadãos europeus (os dos países do centro), seja no turismo (cá dentro ou lá fora) seja nas, agora, suas empresas. E claro sabem que de um dia para o outro podem levar um pontapé no traseiro sem qualquer explicação adicional, que não seja ser apelidado de "inadaptado", ou de que está um processo de reestruturação da empresa em curso! 

Se tiverem uma formação técnica superior podem ainda tentar ter um emprego normal num qualquer país europeu ou no Brasil ou em qualquer país africano de língua portuguesa. Mas deixarem-se ficar "cá dentro" é uma atitude suicida a menos que sejam familiares dos tubarões que pastam nos partidos políticos do "arco do poder": aí poderão ter um lugar na EDP Chinesa, na Tap qualquer coisa, na RTP qualquer coisa, na GALP do Amorim, na PT Brasileira, ... 

O país está em "exaustão fiscal" (sobem impostos e receitas fiscais descem), as PME do mercado interno não têm a quem vender (não há poder de compra no trabalhador português que está esmagado: pelo salário de miséria, pelos combustíveis com os preços mais altos da europa, ...), as ex-empresas públicas já eram (agora são do capital estrangeiro), e as PME que produzem bens de substituição de importações estão a chegar à conclusão de que quem quiser que importe do estrangeiro, pois também já não têm quem compre os seus produtos!

E a reforma estrutural do Estado por fazer! 

E que tal uma apostinha: os 15,7% de taxa de desemprego irão virar 25,7% no final do ano 2013!

Alguém quer apostar?

E não esqueça que quem não procurar emigrar só pode estar avariado da cabeça! Quem de bom juízo quererá viver num país no qual apenas cerca de 30% da riqueza nacional produzida vai para o trabalho? Pois na UE essa percentagem está bem acima dos 50%!  
Conseguir um emprego "cá dentro" é um milagre que não se deseja ao próximo, e é caso para este dizer: se gostas de ser escravo então sê-o  tu!