sábado, 30 de junho de 2012

DILEMA DE PASSOS E PORTAS: APROFUNDAR O ABISMO OU ABRIR OS OLHOS ?

O dilema de Passos Coelho e de Paulo Portas, é-lhes bem doloroso, pois estes Senhores Governantes, para ganharem as eleições prometeram não subir impostos nem cortar nos rendimentos, mas depois em nome da "correcção do défice orçamental já" imposto pela Alemanha, apenas se limitaram a fazer isso mesmo: a subir os impostos, e a cortar nos rendimentos de quem trabalha e dos reformados.

Várias vozes se levantaram contra essa política de austeridade e os avisos foram abundando: por esse caminho, a economia vai ao fundo, as PME vão para a falência e as famílias ficam estacionadas no desemprego, pois sem poder de compra ninguém compra e ninguém investe!

O Passos e o Portas fizeram ouvidos moucos e receberam elogios de quem impunha estas medidas tolas, mas à custa da recessão económica, de milhares de PME encostadas à boxe, e do crescimento em flecha do desemprego.

Só mesmo  ceguinhos  como Passos e Portas, não queriam ver o que se estava a preparar: com a recessão económica profunda, as receitas fiscais baixariam, (e continuarão a baixar enquanto não for minimamente restabelecido o poder de compra dos cidadãos em geral).

A tentação para aplicar "corajosas" medidas adicionais de austeridade, fervilha na cabeça de Passos e de Portas, pois afinal são tão fáceis de tomar, e o povo já mostrou que é pacífico e até gosta de  levar no lombo! Para além disso os "media" transformam os vilões em corajosos heróis  ...

O problema é que os lobbies empresariais já estão  a abrir os olhos e a entenderem que se não têm clientes (por que não há poder de compra), então tornam-se necessárias medidas contrárias às de austeridade (estas só servem para envenenar mais o moribundo). Sem poder de compra capaz, não há empresário que invista na economia real, por isso com mais austeridade vamos  ficar com um país cheio de desempregados, com empresários cheios de dinheiro nos bancos (off-shore incluídos) e em aplicações financeiras) mas com zero de investimento produtivo ficamos com o país no ócio, o que é o contrário do que precisamos actualmente todos (de negar o ócio, de "negócios")!

O dilema de Passos e Portas reside então em decidirem se vão  continuar colados à política de desastre (de austeridade) da Srª Merkel (custe o que custar), ou se resolvem ter bom senso e olhar de facto para a economia portuguesa real. Olhar para a economia portuguesa pode ajudar o Governo a resolver os problemas da baixa das receitas fiscais, o que passará pela baixa de impostos (do IVA em particular).  Mas isto será  areia de mais para a cabeça de Passos e Portas, "penso eu de que"! :))))

Claro que abrir os olhos implica ter coragem para enfrentar a Srª Merkel (fazer como o fizeram Itália e Espanha), exigindo "prazo razoável" para o equilíbrio do défice orçamental. Mas essa coragem tem a ver com assumir a realidade, e com enfrentar os mais fortes e não os desgraçados dos trabalhadores e reformados. Ou seja tem a ver mesmo com coragem, o que de facto não tem caracterizado estes dois governantes os quais têm primado para além da mentira, também pela subserviência à Srª Merkel, liquidando os direitos dos trabalhadores, liquidando o poder de compra dos cidadãos e liquidando a economia, ..., mas produzindo continuamente muitos  desempregados, e sem resolverem nenhum problema: dívida soberana cresce, recursos naturais soberanos vão parar às mãos do capital estrangeiro, ..., e todos ficamos sem os anéis e sem os dedos!

terça-feira, 26 de junho de 2012

DESEMPREGADOS E O BLA , BLA, BLA, DE PASSOS COELHO !!!



No Blá Blá Blá anterior PC refere-se aos compromissos internacionais com a TROIKA, e quanto a isso nada a dizer, a não ser que o próprio  PC focou desde o início que queria ir para além da TROIKA! Ou seja não só gostava das "medidas troikianas," como queria aplicar mais "austeridade" o que de facto aconteceu por exemplo com a espoliação dos subsídios de férias e de natal aos trabalhadores e reformados portugueses.
Vejamos então o verdadeiro blá blá blá de PC e as suas soluções para os desempregados. A seguir a cada frase de PC, damos o nosso comentário:
"Em apenas um ano já iniciámos várias reformas estruturais que lançarão as bases de um Portugal mais competitivo, mais próspero e mais justo".
-que reformas foram essas? aumentar impostos e cortar rendimentos são reformas? e isso tornou Portugal mais competitivo (???) mais próspero (???) e mais justo (???)
"Estamos hoje bem mais próximo de ultrapassar esta crise e bem mais próximo de ter um País com oportunidades para todos, e por isso queria expressar-vos, de maneira clara e inequívoca, o orgulho imenso que tenho pela coragem e determinação dos Portugueses na procura destes resultados, conseguidos a imenso custo pessoal por todos." 
- mas não deveríamos ser nós,   trabalhadores e reformados a termos  orgulho ???  PC apenas nos está  a impor esses aumentos de impostos e esses cortes de rendimentos , no nosso "dorso ensanguentado". 
"No entanto, tive também oportunidade de sublinhar os resultados menos bons, em particular o aumento do desemprego, que sei que afecta muitos dos que estão a ler este post. Apesar de ser uma consequência esperada da crise económica, o desemprego não deixa de ser uma chaga social que exige resposta imediata – quer no apoio aos que hoje se encontram nesta difícil situação, quer na procura de soluções para que todos possam rapidamente encontrar a sua realização profissional".
-de louvar  o grau de coerência de PC, ao considerar que o aumento de desemprego é uma consequência esperada (deliberada deveria ter dito) da crise económica (da forma como está a aproveitar-se da crise económica ...).
"A todos os que estão hoje desempregados quero deixar uma palavra de encorajamento e a minha garantia pessoal que tudo continuaremos a fazer para que estes momentos difíceis sejam ultrapassados tão rapidamente quanto possível."
-queriam soluções para o desemprego ??? PC dá-nos apenas e só a sua garantia pessoal (a qual vale tanto como no antes e depois das eleições...).
"Um ano depois de tomar posse há ainda muito a fazer, mas estamos mais perto de vencer as dificuldades maiores e de realizar este desígnio de verdadeira mudança que fique ao alcance de todos. Encontraremos, todos juntos e todos os dias, as forças e o ânimo necessário para persistir e vencer as contrariedades. Durante este percurso já percorrido, os Portugueses têm dado mostras da sua forte vontade e tremenda lucidez para, apesar dos sacrifícios, trabalhar em defesa de Portugal e do seu futuro."
-um ano depois temos o défice orçamental a resvalar por diminuição das receitas fiscais, um desemprego entre os jovens nunca visto, maior dívida soberana, falências em série das PME, e estamos também a ficar sem os recursos naturais (EDP, REN, PT , ... que já já marcharam para o capital estrangeiro!
"É obrigação do Governo não falhar nesse desígnio e mostrar respeito pelos esforços e sacrifícios dos portugueses. É o que continuaremos a fazer sem vacilar."
-PC é mais uma vez coerente e diz-nos (traduzindo as suas últimas palavras): tenho-vos dado no lombo com impostos e com cortes de rendimentos sem cessar, e pelas Vossas reacções demonstrais que estais a gostar, por isso e por que respeito o Vosso masoquismo , vou continuar a tourear-vos com todo o gosto!!!
"Pedro Passos Coelho"
- ou seja PC, o 1º ministro que está a destruir a soberania do  país, a pôr a sua economia no charco, a enviar em série as PME para a falência, e a bater todos os recordes de desemprego, e 1º ministro com muito orgulho do que está a fazer, e por isso vai continuar o mesmo caminho, por que nós gostamos e deixamos!!!

domingo, 24 de junho de 2012

ARMADILHA TRIÇOEIRA DE BARROSO / MERKEL / LAGARDE A PORTUGAL !


 I - A ARMADILHA DA MERKEL/ BARROSO  EM CINCO PASSOS
                 
O Governo português está  a ser confrontado com uma armadilha montada pela UE (Barroso) BCE (DRAGUI) e FMI (Lagarde), a qual  visa  conduzir a economia  portuguesa  para a impotência total, tal como aconteceu na Grécia, e em benefício exclusivo dos banqueiros internacionais!
De facto sabendo a UE/FMI que a economia portuguesa não tem de facto capacidade para pagar a dívida e os seus juros, não está,a UE/FMI, como o deveria estar, a ajudar Portugal a enriquecer, o que constituiria a única forma séria de ajudar Portugal a solver os seus compromissos!

Barroso,  Laguarde, e Merkel estiveram  em sintonia para armadilharem a economia portuguesa e tramarem de facto os trabalhadores portugueses. Senão vejamos:

1º PASSO:  Barroso / Merkel - Sarkozi incentivaram o défice orçamental em 2009  e o endividamento soberano.

O que esteve por detrás do enorme endividamento do estado português?

A UE através de Barroso e de Merkel/Sarkozi (todos da direita neo-liberal alinhados no Partido Popular Europeu), incentivaram os gastos orçamentais dos Governos europeus, com a justificação de que era necessário acudir ás famílias e ás PME por causa da crise imobiliária do sub prime que rebentou em 2008.
Lembra-mo-nos aliás de a própria Manuela Ferreira leite ter caído nessa esparrela, ao considerar (na disputa eleitoral que teve com Sócrates) que era necessário aumentar as despesas Sociais para apoiar as famílias.
Por isso Portugal passou de um défice orçamental de 3% (2007) para 9% em 2010, e por isso a dívida soberana passou da casa dos 60% do PIB, para a casa dos 90% do PIB  em 2010.
O mesmo aconteceu em geral a todos os outros estados membros da UE (passaram o défice orçamental dos 3% para os 9%, e a sua dívida soberana disparou ainda mais que em Portugal.


2º PASSO : Barroso e Merkel-Sarkozi, tiraram o tapete aos estados membros do Sul e impõem um rápido absurdo reequilíbrio, sabedores da sua impossibilidade. 


Grécia, , Portugal, Espanha, Itália, Irlanda, ..., que começaram em 2011 a estabelecer planos de reestruturação do equilíbrio  orçamental, foram confrontados com a exigência estapafúrdia   de Barroso e Merkel-Sarkozi de acelerarem a todo o vapor a reestruturação do equilíbrio orçamental.
E por que impuseram Barroso e Merkel-sarkozi essa aceleração estúpida do equilíbrio orçamental?
Por que sabiam que os países do Sul, com economia mais débil, iriam financeiramente estourar!  

Para cumprir os desígnios da UE dirigida por Merkel-Sarkozi, os governos dos países do Sul teriam de reduzir  os défices da sua balança de pagamentos (que era superavit ária nos países do centro)  e como tal teriam de reduzir  as suas importações e aumentar as suas exportações e ao mesmo tempo conter as despesas públicas.
Mas a verdadeira armadilha incidia na imposição absurda de Merkel-Sarkozi de que isso fosse efectuado a grande velocidade, através de um plano violento  de austeridade em dois vetores:
     - redução rápida e drástica das importações, o que implicava um corte violento do poder de compra, nomeadamente ao nível das classes médias;
     - redução  rápida e violenta das despesas sociais, o que implicava redução drástica e violenta dos serviços públicos da saúde, educação e segurança social (a tal apregoada reforma estrutural do Estado).

3º PASSO: provocaram o máximo de dificuldades financeiras para forçar a retirada da gestão estratégica da economia aos governos desses países


A retirada violenta do poder de compra aos cidadãos (em especial da classe média) , sabiam muito bem Barroso, Merkel-Sarkozi , iriam induzir uma violenta recessão económica, aprofundada ainda mais com a subida enorme de impostos (IRS e IVA), e as consequências dessa política ardilosa eram de forma deliberada:
   - criar um desemprego galopante, por forma a asfixiar os governos com despesas sociais mais elevadas, e dessa forma  obrigarem  os governos a reduzirem sempre mais os serviços públicos da saúde, educação e segurança social (redução dos apoios do subsídios de desemprego, de doença, ...);

   - criar um efeito boomerang também nas receitas fiscais, derivado do facto de a uma subida de impostos corresponder já uma maior descida das receitas fiscais;
  - isso conjugado com as exigências permanentes de redução absurda dos défices orçamentais e com a necessidade de amortizar dívida e juros da dívida soberana, conduziam os governos á necessidade inultrapassável de venderem ao capital estrangeiro as melhores empresas públicas, perdendo os governos desses países dessa forma  o controlo estratégico da economia (EDP, GALP, PT, REN, CTT, ÁGUAS, ...) sobre a gestão dos seus recursos naturais soberanos, mas agora de posse do capital estrangeiro (capital estrangeiro esse oriundo dos países com superavit da sua balança de pagamentos - Alemanha, França, China, Angola, ...).


4º PASSO:  Destruída a economia interna, reduzidos os salários, destruídos os serviços públicos, chega a altura de escalonar a dívida para as calendas!


Depois, mas mesmo só depois, de arruinar a economia desses países, de os recursos soberanos terem sido entregues ao capital estrangeiro, de ter destruído os serviços públicos da saúde, educação e segurança social, segue-se então a tomada de medidas visando manter de pé esses países, por forma a poderem liquidar o máximo de dívida soberana (nem que seja por um século) e os juros da dívida.
Na Grécia, como o abuso da austeridade foi sobre-dimensionado, a economia do país colapsou, e Barroso e Merkel-sarkozi recorreram ao perdão parcial da dívida e dos juros, com reforço de financiamento, para  que a Grécia não saísse do Euro, totalmente na bancarrota.

Em Portugal esse plano vai agora entrar  na destruição dos serviços públicos (o tal corte exigido dos 4 mil milhões). Mas já temos as PME dos mercados internos arruinadas e falidas, os salários abaixo do limiar da pobreza, os direitos do trabalho zerados , e a classe média destruída e a caminho de ser ainda mais destruída no corte dos tais 4 mil milhões a par de uma carga fiscal verdadeiramente escravizadora. Claro que os combustíveis e a electricidade já marcharam, e as águas irão a seguir.
Depois de estarmos no charco virá então, tal como na Grécia o escalonamento da dívida para as calendas, pois nem hipóteses teremos de aguentar os juros.

5º PASSO: Timing para a  Recuperação económica


Perante um exército enorme de desempregados, a ruína do sector interno da economia, os salários indigentes de miséria, e a baixa crescente das receitas fiscais induzidas pela sempre crescente recessão económica, começa então a falar-se da necessidade de recuperação económica para tentar inverter o rumo diabólico imposto a esses países,  deliberadamente, para sacar os seus recursos naturais soberanos.
É que se a recuperação não for possível, ou não for operada, torna-se evidente que esses países não conseguirão pagar sequer  nem a dívida nem os juros da dívida, o que não é desejável no ponto de vista dos credores (banca nacional e internacional).
Por outro lado a recuperação económica a operar-se levará ao aumento das exportações da Alemanha e outros países do centro para os países do Sul, pois os seus sectores de produção de bens de substituição de importações foram arruinados.

    
     
II - QUEM QUIS CAIR NA ARMADILHA E QUEM  A PÔS EM CAUSA

1 - O Governo PSD/CDS com a cumplicidade da UGT e do PR


O Governo PSD/CDS abraçou a armadilha montada por Barroso e Merkel-Sarkozi, e assumiram publicamente que iam empobrecer o país, ou seja iam provocar a ruína da economia interna, a falência de dezenas de milhares de PME, a insolvência de dezenas de milhares de famílias, o desemprego forçado de centenas de milhares de trabalhadores, e simultâneamente destruir as classes médias, os serviços públicos da saúde, educação e segurança social e a entrega ao capital estrangeiro dos recursos soberanos nacionais. 
E o Governo PSD/CDS assumiram essa traição ao país, às PME e às famílias portuguesas em nome da restauração do capitalismo selvagem no nosso país: zero direitos para quem trabalha, o máximo de impostos para quem trabalha, e todos os direitos e privilégios para os "investidores" (banqueiros e grandes interesses económicos).  

2. A contestação do  Conselho Económico-Social e do PS


O Conselho Económico Social (CES) detectou de imediato a armadilha a que Barroso, Merkel -Sarkozi estavam a sujeitar quer a Grécia, quer Portugal, e avisaram que era prioritário renegociar a dívida soberana e os juros excessivos dessa dívida, sem o que todas as demais medidas de austeridade só serviriam para arruinar a economia e a sociedade portuguesa, sem resolução nem do défice nem da dívida.

O PS juntou-se ao CES aquando do orçamento para 2013, face à constatação do falhanço da política de austeridade imputada ao orçamento de 2012 (e o orçamento 2013 visava apenas aprofundar a ruína do país ainda  mais que o orçamento de 2012).
Mas o Governo PSD/CDS na sua cegueira ideológica (e com a cumplicidade da UGT e do falseta Cavaco Silva -falseta por que fingia não querer o que promulgava ás claras) não hesitava em continuar a sua traição e a arruinar o país e a sua economia e a prosseguir dentro da armadilha traçada por Barroso e Merkel-Sarkozi (do partido popular europeu) , sabendo obviamente que não estava a resolver nenhum problema do défice nem da dívida, e que tudo iria no final ficar pior e com as melhores empresas públicas em mãos do capital estrangeiro (ou seja Portugal sem a sua soberania económica e sem capacidade de gestão estratégica sobre a sua economia).  

3- A situação actual


Estamos agora confrontados com uma política totalitária de um governo PSD/CDS que arruinou e continua a arruinar a economia do país, com o beneplácito de Cavaco Silva, com taxas de desemprego jovem na ordem dos 40%, com uma taxa oficial de desemprego superior a 17% (mas a real será bem na ordem dos 25%), com salários de autêntica miséria e de indigência ao nível europeu, com uma brutal carga fiscal escravizadora dos rendimentos do  trabalho e das reformas, e sem o controlo estratégico da economia que está agora nas mãos do capital estrangeiro.Estamos mais pobres, mais falidos, com recessão económica contínua, em vias de serem destruídos os serviços públicos da saúde, educação e segurança social, e sempre, (como desde sempre avisou o CES) sem capacidade de amortizar a dívida soberana e os juros da mesma.
Mesmo depois de destruídos os serviços públicos, continuaremos sem capacidade de pagar a dívida e os seus juros, os quais canibalizam de facto o orçamento. Mas este Governo PSD/CDS (cujos altos militantes provocaram a fraude gigantesca do BPN, as dívidas ocultas da Madeira,  e o caso dos submarinos), sabendo isso tudo, persistem em trair o povo português, que enganou fraudulentamente nas últimas eleições, e limitam-se a pedir mais um ano de carência para o défice e o escalonamento da dívida soberana.

4. Que soluções ?


A única e verdadeira solução é a apontada desde sempre pelo CES: prioridade máxima à renegociação da dívida soberana com redução drástica das taxas de juro!


Sem isso resolvido sabemos nós, sabe o Governo, sabe o Cavaco, o  Barroso e a Merkel, que é só afundarmos-nos mais e mais no abismo, com crescente incapacidade de pagar a dívida soberana e com crescente incapacidade de fazermos frente aos juros da dívida e já sem empresas públicas para serem venDADAS ao capital estrangeiro!


A traição deste Governo PSD/CDS aos portugueses e à sua economia não para pois tem a cumplicidade de Cavaco Silva (o qual como todos sabemos está mergulhado na bagunça do BPN, e foi empurrado para a recandidatura pelos interesses dos banqueiros aos quais está manietado).


E se não houver resistência popular organizada, com base no artigo 21º da CRP, que obrigue á demissão imediata deste governo miguelista traidor da pátria e dos portugueses, vamos continuar a assistir ao crescendo do holocausto económico-social da sociedade portuguesa, a par da privatização dos sectores públicos que restam: águas, ctt, ..., e a par da ruína total das PME ligadas á produção de bens de substituição de importações, e do crescimento imparável do desemprego.


No final, depois de esgotado o plano de Barroso, Merkel-Sarkozi, de colonização total da economia portuguesa pelo capital estrangeiro, a UE/FMI irá finalmente propor o perdão parcial da dívida como o fez com a Grécia!

Mas será que Barroso, e a Merkel, e estes impostores  governantes portugueses do PSD/CDS  pensam que estão ainda a conseguir  a enganar os cidadãos  portugueses?       Pensarão porventura que os portugueses não sabem já que estão a ser condenados á miséria económico-social, para mero enriquecimento dos banqueiros nacionais e internacionais (olá Goldeman Sacks de Dragui e de Borges), e que essa é a razão única pela qual o BCE está impedido pela Alemanha de financiar directamente os estados da UE?

Este Governo está deliberadamente a instaurar o capitalismo selvagem em Portugal, e a entregar os recursos naturais  soberanos ao capital estrangeiro, e sabe que está a condenar o povo portugu~es ao holocausto grego.

Mas este Governo está também iludido que vai conseguir efectuar a recuperação económica do país, com base no regresso aos mercados financeiros, e então perguntemos:

   - como vamos sair do "rating de lixo" (onde foi colocada precisamente pela crise política originada por Cavaco aliado aos banqueiros)  com a nossa economia arruinada e com a dívida soberana que não para de crescer, já acima dos 120% do PIB?   Podemos confiar na boa vontade das empresas de rating, quando estas nos colocaram no lixo por estarmos numa crise política, mas com a dívida soberana ainda abaixo dos 100% do PIB?
   - e como se conseguem controlar as taxas de juro dos mercados financeiros, as quais ao mínimo deslize de Itália ou Espanha( factores exógenos) , sobem de imediato para valores incomportáveis?
   - e com o desemprego monstruoso provocado deliberadamente por esta política económica de traição à economia portuguesa, como vai este des-governo conseguir corrigir os défices orçamentais? 


III - CONCLUSÃO


O Conselho Económico e social apontou o único caminho certo: em primeiro lugar efectuar a renegociação da dívida (capital e juros e só depois a reforma estrutural do estado e da economia) .


Mas essa solução do CES apoiada pelo PS, contrariava a armadilha bem montada por Barroso e Merkel e super acarinhada pelo Governo PSD/CDS (que integram o partido da Merkel na UE)  de implantar o capitalismo selvagem  em Portugal, de destruir o estado social em Portugal, e de alienar os recursos naturais soberanos ao capital estrangeiro (colonização da economia portuguesa) e de ao mesmo tempo propiciar biliões de ganhos aos banqueiros nacionais e internacionais com o diferencial dos juros do BCE e do financiamento da dívida ao estado português, à custa do holocausto imposto aos Empresários das PME do sector interno da economia, ás classes médias e aos reformados.


A UE e o FMI sabem muito bem que para resolver a crise na UE bastaria o BCE poder financiar directamente os Estados membros, mas isso não o quer a Alemanha por que não o querem os banqueiros internacionais, os quais ganham biliões com essa política do BCE imposta por Merkel (subordinada aos interesses desses banqueiros).


A Merkel e Barroso sabem muito bem que a crise do euro favorece os superavit da Alemanha e dos países do centro da UE, mas provocam a crescente degradação da economia dos países do SUL, os quais na ausência de medidas de coesão económico-social se vão potestativamente  suicidando lentamente na zona da moeda euro!


Por isso a Merkel não quer os Estados Unidos da Europa, com Governo e parlamento democráticos, eleitos por todos os cidadãos europeus, pois dessa forma o orçamento dos EUE teria de garantir a coesão económico-social, tal como sucede actualmente nos EUA.    


Por isso e enquanto este Governo PSD/CDS tiver a cumplicidade do PR e da UGT, continuaremos a ser "merkelizados" rumo ao holocausto económico-social, em benefício exclusivo dos banqueiros nacionais e internacionais.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

1º Aniversário do governo PSD/CDS : país e cidadãos portugueses mais pobres, mas capital estrangeiro mais rico!

Qual o balanço de um ano de governo PSD/CDS ?

I - Os mais afectados negativamente foram:
      1 - as PME que laboram para o mercado interno;
      2 - os trabalhadores e reformados;
      3 - os pequenos accionistas.

1. As PME do mercado interno, devido à forte redução do poder de compra dos consumidores em geral, viram as suas vendas baixarem drasticamente, e perfilaram-se no caminho da insolvência.

2. Os trabalhadores e reformados deixaram de ter segurança jurídica com este Governo, o qual lhes arrasou os direitos (o trabalhador pode ser facilmente despedido com um pontapé mal disposto do seu patrão, e sai da empresa com uma mão à frente , outra atrás, e sem perspectivas de novo emprego (fica sem a casa, fica sem saber como alimentar os filhos, e a melhor opção será mesmo emigrar se puder, ou suicidar-se se tiver coragem para tal). Antes que entregue os filhos à segurança social para o drama não ser ainda maior!

3. Os pequenos accionistas viram as suas poupanças esvoaçarem para o bolso dos especuladores da bolsa: perderam em média 70% das suas poupanças (no caso de acções dos bancos, perderam mais de 90% da poupança)!!!

II - Os que mais beneficiaram:
   
      1. O CAPITAL ESTRANGEIRO, que abocanhou as boas empresas privadas (acções a preço de pechincha na bolsa) e as boas empresas públicas (EDP, REN, ...) as qauis em regra representam monopólios naturais, que irão beneficiar os seus novos proprietários com lucros supra-normais;
     2. O PATRONATO EM GERAL,  que beneficiou de uma reforma laboral a seu favor, com o aval da amarela UGT: os trabalhadores passaram a trabalhar mais sete dias por ano, mais horas, e a ganhar menos (calcula-se em cerca de 7 mil milhões de euros o ganho mínimo do patronato com essa reforma laboral! Ora sabendo-se que a riqueza nacional repartida pelo trabalho nem chega aos 40% , vamos portanto a caminho de um sistema esclavagista sem tirar nem pôr! (No final só o patronato ligado ao sector de exportações ganhou, pois o outro patronato faliu, juntamente com o poder de compra dos trabalhadores em geral)!


III - A reforma geral do aparelho de Estado está agora a avançar, mas com muita propaganda e muita trapalhice: é uma reforma ADOC, na qual os serviços públicos vão mingando e subindo de preço os seus serviços. Ficamos a ter menos Estado e pior Estado (quando deveria ser menos Estado e melhor Estado). A preocupação é despejar trabalhadores do Estado para a rua e para a amargura!

IV - Défices orçamentais



Lá vão diminuindo por força também de muitos malabarismos e trapalhadas (transferências de fundos de pensões), e também à custa do sacrifício dos trabalhadores do estado e das PME comerciais e industriais do mercado interno, que vendem muito menos, pois os consumidores estão depenados  (pelo Governo).
Um perigo a assinalar: corremos o risco de ficar sem sectores de produção de bens de substituição de importações, com maior dependência futura das importações desses bens (lá virão  outra vez as máquinas da Alemanha!).
As receitas fiscais do Estado, apesar do aumento incessante de impostos directos e IVA, estão já a DIMINUIR, o que demonstra que a margem de manobra do Estado sobre os impostos e rendimentos já não existe! Se calhar deveria mesmo pensar em baixar pelo menos o IVA, pois a recessão económica já atinge negativamente os défices orçamentais.



V-  Dívida Soberana


Sempre a subir, e torna-se crescentemente insuportável a carga de juros dessa dívida! Está mais que visto que não vamos ter capacidade alguma para solver os nossos compromissos internacionais, e isso para contentamento do FMI e da UE que alegremente nos vão continuar a colonizar e a apoderarem-se dos nossos recursos naturais soberanos.


Conclusões:


Balanço positivo:
- para o capital estrangeiro (mais gordinho e na posse das nossas boas ex-empresas públicas);
- para os lobbies empresariais (enganador, pois quanto mais escravos se tornam os trabalhadores mais pobre será o mercado interno, e a ganhar só ficam as empresas exportadoras);
Balanço negativo:
-para a economia que empobreceu (objectivo pre-determinado do Governo), e que corre o risco de ficar presa no ciclo de empobrecimento (mercado interno arrasado);
-para os trabalhadores e reformados que perderam sucessivamente direitos e rendimentos directos e indirectos, devido ás políticas económicas neo-liberais do governo, e por que das políticas imbecis de austeridade do governo resultou um exército avassalador de desempregados que pressionam para baixo ainda mais os direitos e os salários dos "felizardos" que ainda conseguem trabalho!;

-para a soberania portuguesa: ficamos sem os nossos recursos naturais soberanos e com maior dívida soberana, a par da maior dependência de importações de bens, que antes eram produzidos internamente!  


Em suma, só mesmo o capital estrangeiro pode cantar vitória, pois passou a deter o melhor da nossa economia (acções das boas empresas privadas, e monopólios naturais ex-públicos), para além de continuar a deter o poder chantagistico e colonizador da dívida soberana (que não parou, nem vai parar de aumentar) sobre o poder político-económico do nosso país, sendo que na nossa economia apenas se salvaram as empresas exportadoras: tudo o demais se transformou por força das ditas medidas de austeridade numa pobreza extrema e num deserto industrial!


       

      

quarta-feira, 20 de junho de 2012

O NACIONAL SOCIALISMO DE MISÉRIA IMPOSTO PELOS PSEUDO LIBERAIS DO PSD/CDS!


I - VALERÁ A PENA TRABALHAR EM PORTUGAL?

Do dinheiro que recebemos do nosso trabalho, o que vai para o IRS, para a Segurança Social, para o IMI, para o IC, ..., pouco sobra para a alimentação!

Depois do enorme aumento de impostos em 2012, e pior ainda em 2013, mais de 60% do rendimento dos portugueses, vai para o IRS, IVA, IMI, Segurança Social!
Se compararmos com o IRC pago pelas pessoas coletivas, verificamos estar perante um autêntico escândalo constitucional. E se nos lembrarmos que o Governo PSD/CDS aprovou um crédito fiscal ao investimento (seja substituição de máquinas, seja investimento novo, e promova a criação de mão de obra ou até implemente despedimentos coletivos) que conduz o IRC para taxas  até 7,5%.
Como é óbvio o Governo está a fazer uma transferência de dinheiro do bolso dos contribuintes particulares (trabalhadores e reformados) para os bolsos das empresas: trata-se de dar palha ao contribuinte, (lembra-se da história da TSU ?) ou seja os trabalhadores e reformados estão a ficar com os bolsos vazios e os grandes empresários com os bolsos cheios!

Trata-se de favorecer as grandes empresas, pois por exemplo aos empresários em nome individual, carrega-se à bruta no seu IRS (e por cada factura o empresário fica logo á cabeça com menos 25%, só de IRS, fora a Segurança Social! ).

Portanto este Governo PSD/CDS, está a manipular o IRS e o IRC, para transferir dinheiro do bolso dos trabalhadores e dos reformados para o bolso dos empresários accionistas de grandes empresas. É uma premissa liberal que o dinheiro nas mãos do investidor cria riqueza, enquanto o dinheiro nas mãos do trabalhador reformado, só gera gastos (de sobrevivência)!


II - O NACIONAL-SOCIALISMO IMPOSTO PELO  GOVERNO NEO LIBERAL PSD/CDS!

Quanto mais ganha mais paga, é o princípio levado muito a sério pelo atual Governo, mas é levado a sério demais! De tal forma que depois de impostos, a dita classe média fica despojada de mais de 40%  do seu rendimento, apropriado pelo Governo, que depois vai distribuir pelas grandes empresas.

Claro que o Governo PSD/CDS foi andando devagarinho: 1º- retirou direitos aos trabalhadores e reformados, com a ajuda preciosa do Proença da UGT; 2º  provocou deliberadamente desemprego massivo; 3º subiu enormemente os impostos!...

Não vale a pena trabalhar, pois se passa ao escalão seguinte do IRS leva forte e valente no focinho para aprender a não ser parvo!

Portanto a dita classe média ficou reduzida a desempregados, ou a trabalhadores que depois de impostos ficaram praticamente ao nível do salário mínimo grego, SEM POSSIBILIDADE SEQUER PARA MANTEREM AS SUAS CASAS E OS SEUS FILHOS A ESTUDAREM NA UNIVERSIDADE.
Este governo quer nivelar tudo por baixo numa maré de nacional - socialismo de miséria económico-social, num caldo de holocausto financeiro! 


III - O GOVERNO PSD/CDS  EMPOBRECE O PAÍS E OS CIDADÃOS PORQUÊ?

Como sabemos os grandes proprietários do far-west eram também os banqueiros (ou estavam combinados com eles), e depois dos bancos emprestarem dinheiro aos pequenos proprietários, tratavam de lhes prejudicar ao máximo as colheitas ou até de lhes vedar águas, para lhe poderem executar as hipotecas e assim o grande proprietário ficava cada vez maior e o pequeno proprietário / empresário desaparecia: ou emigrava ou transformava-se num trabalhador às ordens do grande proprietário.

Pois é esta a tática usada pela TROIKA e por este governo PSD/CDS, (sob a orientação de Barroso Dragui e Merkel), impõem políticas de austeridade para empobrecerrem os países devedores, e ao mesmo tempo vão açambarcando as suas melhores empresas públicas  e os seus recursos naturais.

No final, a tendência será para haver só "Grandes Empresas" privadas, pois as PME e as micro empresas já estão demasiado arruinadas para se levantarem (para além de que se tiverem crédito este será bem caro e bem mais caro que o crédito obtido pelas grandes empresas privadas).
Por outro lado os cidadãos são crescentemente arrasados pelos elevados impostos (aos quais não escapam os empresários em nome individual), e parte substancial desses impostos é transferido via "super créditos fiscais" para o bolso dos acionistas das grandes empresas, as qauis beneficiam ainda de preços de monopólio, e arrasam ainda mais com os cidadãos e com as PME.
Sobram centenas de milhares de trabalhadores que foram deliberadamente colocados no desemprego pelo Governo PSD/CDS , e sobram centenas de milhares de jovens que não encontram trabalho e têm de emigrar (é o que fazem melhor, pois por cá é só trabalho precário e miséria salarial, por isso o seu maior azar será mesmo conseguirem um emprego cá dentro!).
A isto podemos chamar de holocausto económico social, provocado pelas políticas de austeridade adotadas com todo o prazer pelo Governo PSD/CDS, sob a chantagem de uma dívida soberana e de um défice orçamental, os quais não param de subir, e põem dessa forma o país de cócoras e de bandeira invertida.

IV - A LIQUIDAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS

A este governo PSD/CDS não basta levar á falência as PME e escravizar os trabalhadores e reformados, retirando-lhe os direitos, obrigando-os a trabalharem mais horas o mesmo ou com menor salário, e transferindo os seus rendimentos para as grandes empresas (através dos super créditos fiscais)  esse espólio fiscal confiscado através dos enormes aumentos de impostos.

A etapa seguinte é liquidar os serviços públicos. Não interessa se esses serviços públicos já têm carência de funcionários, ou melhor, sabendo isso mesmo, o governo PSD/CDS dá-lhes o golpe de misericórdia: retira-lhes dezenas de milhares de trabalhadores e esses serviços começam mesmo a dar o berro. Resultado: são criados serviços privados, para os quais começam a ir elevadas transferência de dinheiros públicos, que antes suportavam a qualidade daqueles serviços públicos (educação e saúde)!.
Portanto é mais do mesmo: transformar o Estado em serviços mínimos, e libertar os dinheiros dos impostos (que não diminuem) para os grandes negócios privados , onde estão os verdadeiros patrões dos ministros e dos deputados dependentes da maioria que desgoverna o país!
Esta é a fase em que nos encontramos actualmente, e que a não ser imediatamente travada, conduzirá ao "despedimento coletivo" de dezenas de milhares de funcionários públicos e de professores, por forma a tornar não funcionais esses serviços, dando assim a oportunidade para aparecerem os tais grandes negócios privados, os quais iraõ beneficiar de mais "super créditos fiscais" ou de transferências de dinheiros públicos que antes serviam para manter os serviços públicos a funcionarem. 


V  - SITUAÇÕES ABERRANTES:
1 - O CASO DA COBRANÇA DO IMI AOS CASAIS DESEMPREGADOS

Situação no Vale do Ave: CENTENAS de casais desempregados, sem quaisquer rendimentos a não ser a ajuda dos vizinhos, sem subsídio de desemprego e sem subsídio de reinserção social , estão ameaçados pelas Finanças, de penhora das suas casas, por falta de pagamento do IMI.

Mas como querem as Finanças que esses casais paguem o IMI, por mais pequeno que possa ser o seu valor, se não recebem nem cheta e estão desempregados, e apenas não morrem à fome devido á ajuda dos vizinhos?

Portanto esses casais que já perderam a dignidade de cidadãos, pois nem sequer conseguem sobreviver, seja pela Segurança Social que não os apoia, seja por que não têm emprego nem subsídio de desemprego, vão ser expulsos pelas Finanças das suas casitas (são casas de gente pobre , gente que vivia dos rendimentos do trabalho), e vão viver para onde? Vão viver nas casas dos vizinhos?

Que resposta tem para estas situações (às centenas) o Presidente da República?
Que resposta tem para estas situações o Provedor da Justiça?
Que resposta tem para estas situações o Procurador Geral da República?
Que resposta tem para estas situações o Ministro das Finanças e o Primeiro Ministro?
Que resposta tem para estas situações o provedor da Santa Casa da Misericórdia?
Que resposta tem para estas situações os secretários gerais da UGT e da CGTP ?

As Instituições Públicas funcionam normalmente, e ninguém enfrenta estas situações extremamente desumanas, as quais apontam um único caminho de dignidade: o suicídio desses cidadãos, espoliados do emprego, espoliados do subsídio de desemprego, espoliados do subsídio de reinserção social, e agora finalmente espoliados da sua humilde habitação, por não terem como pagar as prestações do IMI exigidas pelas Finanças (ainda que se trate de prestações baixas, a verdade é que não têm quaisquer rendimentos, e vivem apenas da caridade dos vizinhos!

E os filhos desses casais, serão entregues à Segurança Social, tal como já sucede há algum tempo na Grécia?

Que culpa  têm essas pessoas, algumas das quais até fizeram e completaram estudos superiores, mas que lhes vêm vedado o direito constitucional ao emprego, à segurança social, e agora até à sua casita?
E que culpa têm as crianças filhas desses casais sem eira nem beira, cujo grande azar foi terem nascido em Portugal?

E que vão fazer essas pessoas: suicidam-se a elas próprias depois de matarem os filhos, ou entregam os filhos primeiro à segurança social?

2 - O CASO DO DESPEJO DOS IDOSOS

Nada escapa à voracidade capitalista selvagem deste Governo PSD/CDS, e os idosos que já foram espoliados das suas reformas, e já têm reais dificuldades de suprir a sua sobrevivência sócio-biológica, ficam sem as casas que ousaram comprar e que ainda estavam a pagar aos bancos, ou são despejados das suas casas arrendadas, pois face ao aumento das rendas, não têm como pagar!

Por isso o nacional socialismo implementado pelo PSD/CDS à boleia da TROIKA, irá deixar o nosso país de pernas para o ar, e com mendigos aos montes, resultantes do despedimento dos professores e dos funcionários públicos, os quais vão juntar-se aos trabalhadores  desempregados (das PME falidas e dos despedimentos coletivos operados pelas grandes e bem lucrativas grandes empresas agora todas privadas).
É convenhamos um nacional socialismo de miséria económico-social, bem gerido por uma dívida soberana impagável e sempre em crescimento, a par do défice teimoso das contas públicas o qual, face à ruína económica operada, não consegue ser equilibrado.


VII - A ALTERNATIVA ?

Como diria todo o mundo (menos o Governo PSD/CDS) é necessário parar já e de forma absoluta, as políticas de austeridade;
Depois é necessário bater o pé ao Barroso e ao Dragui: que nos digam como podemos pagar a dívida que não para de aumentar, perante um PIB que não para de descer, e isso por sua imposição!
A anulação de 50% da dívida (a sua componente especulativa) deve ser exigida;
Tudo isso com um segundo resgate, o qual não poderá ter políticas de austeridade, e só se baseará em políticas de desenvolvimento sustentável (apoio fundamental ás indústrias exportadoras, e aos setores de substituição de importações, para além do fomento agrícola e das pescas!

A NECESSIDADE DO 2º RESGATE ASSOCIADO AO PERDÃO DE 50% DA DÍVIDA SOBERANA, É FUNDAMENTAL PARA TERMOS TAXAS DE JURO BAIXAS, QUE PERMITAM A VIABILIDADE DO NOSSO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.

Mas esse 2º resgate terá de ser negociado exclusivamente com base em políticas de  desenvolvimento sustentável, zero políticas de austeridade, e obviamente que passará primeiro por eleições gerais antecipadas, as quais poderiam aliás realizar-se em simultãneo com as próximas eleições autárquicas.

Se souberem outro caminho digam!    
 

AFINAL QUEM DEFENDE OS ANIMAIS DA TORTURA E DA CRUELDADE ?


Os animais, as fêmeas dos animais, os pretos, as mulheres dos pretos, os trabalhadores, as mulheres dos trabalhadores, os senhores, as senhoras dos senhores, ..., enfim, de uma forma geral a sociedade a partir dos ditos senhores, vai desprezando e marginalizando e explorando todos os outros seres sencientes, sempre que esses direitos não estejam contemplados na lei!
As mulheres e os negros já conseguiram ter "alma" e igualdade de direitos e oportunidades (menos nas religiões "bíblicas" -com credos e crenças de há mais de 2000 anos-que ainda consideram a mulher como fonte do pecado  e não admitem que Deus possa ser negro!).
Mas os animais no habitat humano não têm voz, e por isso ainda são considerados como coisas pelos respectivos códigos civis dos países (da UE também!).
Surgiu o PAN (Pessoas Animais, Natureza) com a pretensão de dar voz a quem a não tem, e até ficou no ar a expectativa que agora os animais iriam ter a sua voz, e chegar no mínimo ao seu direito a serem reconhecidos como seres sencientes, já que tal como nós têm cérebro, sistema nervoso e órgãos sensoriais!
Mas o PAN deixou-se dominar pelo marasmo operacional no terreno, dando grande prioridade à ginástica intelectual dos direitos dos animais, mas nomeadamente no plano intelectual - fazendo-o bem- o que se tornou ineficaz no âmbito do direito aos direitos dos ditos animais sencientes no terreno e na lei...
 Os outros partidos parlamentares atentos à sensibilidade dos eleitores para os direitos dos animais, prontificaram-se a protagonizar algumas iniciativas, as quais não foram aproveitadas pelo PAN (que até jogou à defesa) , mas tudo não passou de "fogo de vista"!
E o PAN será hoje o partido que de forma conceptual e intelectualmente falando  melhor defende os animais, os quais se encontram de facto abandonados à sua sorte, beneficiando apenas das acções concretas das associações de animais . O PAN começou a ficar mais conhecido como o partido da "meditação"!
Neste contexto os negócios à custa do sofrimento cruel dos animais continuam: é o caso dos circos (com animais selvagens presos em jaulas minúsculas) e das touradas (em que os toureiros vão dizendo que espetar ferros no dorso do touro é bom para eles e para o touro!!!, mas lá vão colhendo dinheiros públicos de políticos imbecis e corruptos).
Que fazer então?
Se o PAN não apresenta propostas concretas aos partidos parlamentares para defenderem em concreto os direitos dos animais, então que o façam as associações de animais!
E se o PAN se limita a condenar teoricamente as crueldades cometidas contra os animais nos circos e touradas, então as associações de animais que promovam valentes manifestações no terreno contra esses espectáculos bárbaros que usam os animais como "carne de canhão", para os seus empresários e grandes proprietários obterem os seus lucros e vergonhosos subsídios públicos!

sábado, 16 de junho de 2012

"HEIL" ZONA EURO - A CHANTAGEM FINANCEIRA HITLERIANA !


A chantagem financeira  que  os  EUROCRATAS  da UE estão a fazer sobre a GRÉCIA é uma vergonhosa prática anti-democrática.
Os dirigentes da UE dizem defender a democracia, mas comportam-se como os NAZIS HITLERIANOS , ao quererem condicionar os resultados das eleições nos países membros.

Dizem que o poder está no povo, mas quando o povo vai a votos, tentam condicionar o seu voto, com ameaças escandalosas nos "media", pondo os eleitores perante um dilema: ou votas nos partidos  que tal como nós se submetem aos interesses especulativos financeiros internacionais, ou sereis "exluídos" da zona euro!

É escandaloso como as empresas de RATING estão a mergulhar a Espanha numa crise financeira artificial, evidenciando dessa forma que afinal os  accionistas dessas empresas de RATING são os mesmos que ganham com a especulação dos mercados financeiros.

É escandaloso o que querem fazer a Espanha! Tal como já está aconteceu na GRÉCIA e  está  acontecendo em PORTUGAL  que está a ficar sem as boas empresas públicas e sem os seus recursos naturais soberanos, o capital estrangeiro sob a batuta da Alemanha, está a afiar os dentes, para se apoderar das excelentes empresas de Obras públicas Espanholas, dos seus Bancos, e dos seus recursos naturais!

Esta UE com a sua Zona Euro, deitou a coesão económico-social às urtigas , e a pretexto do reequilíbrio orçamental  "já e de imediato" obrigam os países periféricos através de uma chantagem financeira implacável,  a destruírem  as suas economias e a ficarem colonizados pelos interesses económicos  dos países centrais da Zona Euro da UE.

Trata-se de uma conquista, via chantagem financeira,  de mercados operada pela Alemanha, que pretende destruir os mercados internos dos países periféricos, destruir o seu sector produtivo de bens de substituição de importações, e ao mesmo tempo criar nesses países exércitos de desempregados, que promovam reservas de mão de obra barata , para servirem a eventual "deslocalização" das suas indústrias de bens industriais, e ao mesmo tempo conterem a subida de salários nos seus próprios países.

Simultaneamente  o capital  financeiro estrangeiro (o qual não tem Pátria) apodera-se das principais empresas públicas e dos recursos naturais desses países periféricos, os quais ficam estrangulados financeiramente pois a recessão económica diminui-lhes as próprias receitas fiscais, ao mesmo tempo que a sua dívida soberana não para de crescer, derivado dos juros elevados impostos pelos mercados financeiros e pela UE/FMI.!

Embrutecidos, os governantes dos países periféricos, alinham imbecilmente nessa estratégia suicida, quando deviam unir esforços e baterem o pé a essa chantagem financeira hitleriana!      





quarta-feira, 13 de junho de 2012

SUGESTÕES PARA UM NOVO HINO PORTUGUÊS!

Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal, 
Levantai hoje de novo,
O esplendor de Portugal! 


Entre as brumas da memória, 
Ó Pátria sente-se a voz
Dos teus egrégios avós, 
Que há-de guiar-te à glória!


Portugal épico e fraternal,
Dos heróis descobridores 
Teu povo tem sangue universal,
Ao mundo deu, a ilha dos amores!


Dos oceanos,  abraçaste todo o mundo,
Da natureza e do universo és  irmão,
Abraças todos os seres com o coração!
Teu povo, emana um orgulho profundo!


(refrão)


Povo da  ponta ocidental do mundo,
Ao mundo revelaste tua coragem genial,
Revela Portugal, teu querer profundo,
Na construção da fraternidade universal !

  

terça-feira, 12 de junho de 2012

A ESPANHA, A U. E. E NÓS: QUE OPÇÕES ?

Foi anunciado o apoio da UE a uma linha de crédito de 100 mil milhões de euros a Espanha, para possibilitar que a banca espanhola, respire saúde financeira. Foi dito que esse apoio foi definido a uma taxa de 3% .

Os países membros da U. E. sujeitos a "resgate" financeiro da UE/FMI, logo vieram a terreiro reclamar "benesses" iguais às concedidas pela U. E. a Espanha!

Esta situação marca a U. E. dos tempos de hoje, na qual imperam os egoísmos nacionais, e a falta de coesão económico-social.


Desde a crise do "subprime" de 2008 exportado pelos EUA para a U. E. que os Estados da UE registaram subidas em flecha dos seus défices orçamentais (passaram de 3%  para 9% - ou seja uma subida de 200%), e começaram a vir ao de cima, os negócios "piramidais" que circulavam por toda a banca, e que afectaram significativamente alguns países:  EUA, Islândia,  Irlanda e a Espanha.

A U. E. ao invés de delinear uma estratégia de ataque global (visto que se trata de causas e consequências globais) quer às crises orçamentais, quer às crises financeiras derivadas das dívidas soberanas (das quais a dívida privada é e foi sempre o maior problema), deixou-se manietar  pelos egoísmos nacionais liderados pela Srª Merkel (Alemanha) e pelo Sr. Sarkozi (França).

Assim a tomada de medidas para combater as crises da Dívida Soberana, ao invés de passar por medidas claras ao nível do BCE (emissão de obrigações europeias, e financiamento directo aos países atingidos pelos défices orçamentais e dívida soberana, e linhas de crédito aos Bancos desses países, financiamento esse que obviamente seria bem estudado e assentaria em garantias da sua recuperação pelo BCE ), como seria o procedimento natural e necessário, assentou nos chamados "planos de resgate" impostos pela Alemanha/França, com o acordo passivo e subserviente da Comissão Europeia, liderada pelo "espantalho" Barroso.

Esses planos de resgate impostos pela Merkel/Sarkozi, conduziram ao desastre (e continuam a conduzir) económico-social os países pelos mesmos afectados, (todos sem excepção: Grécia, Portugal, Irlanda) já que foram obrigados ás mesmas  cegas medidas de austeridade, que implicaram fortes recessões económicas, as quais  simultaneamente estancaram a subida das receitas fiscais desses estados e provocaram subidas de taxas de desemprego para níveis nunca vistos nesses países.

Simultaneamente com a recessão económica, a dívida soberana desses países aumenta, e igualmente aumentam os seus défices orçamentais, pois Merkel/Sarkozi impõem que a reestruturação financeira dos bancos passe pelo acréscimo da dívida pública!!!


Esses países não souberam unir-se para baterem o pé ao eixo franco-alemão! Por isso Merkel/Sarkozi sentiram-se todo poderosos para impor a todos os Estados Membros da U. E. essas medidas de austeridade, mesmo independentemente dos ditos "resgates financeiros" com intervenção do FMI. Daí que a recessão económica (ou estagnação) se estendeu a toda a U.E., com honrosa excepção dos Estados Membros que não foram afligidos pela subida dos défices orçamentais provocados pela crise do subprime. Entre eles a Alemanha, a qual passou inclusive a beneficiar de financiamento da sua economia com taxas de juro próximo do zero, enquanto os países "periféricos" o passaram a fazer com taxas da ordem dos 7%!!!


Note-se a patifaria de Merkel/Sarkozi: impediram sempre o financiamento directo do BCE aos Estados membros, mas agora obrigam os Estados Membros a assumirem a reestruturação financeira  dos seus bancos comerciais, os quais foram financiados directamente pelo BCE a taxas de 1% !!!!!!!!!!!!!


Ora é essa mesma lógica do "egoísmo nacional" que está a levar os países periféricos a "quererem" que também a Espanha passe pelas brasas do resgate da UE/ FMI! Ou seja, cegos pelo seu egoísmo que não lhes permitiu a unidade de esforços para combater a política colonialista Franco-Alemã, os Estados Membros da U. E. berram a Espanha: também tu deves ser condenado ás penas do inferno! Esquecem inclusive que Espanha já está no inferno há muito tempo, pois já há alguns anos que tem taxas de desemprego na ordem dos 20%!

Chegados aqui, os Estados Membros e a U. E. estão confrontados com várias opções:

I-chegam à conclusão que sem coesão económico-social, a U. E. é inviável, e nomeadamente não é viável a sua União Monetária à volta do EURO, e ultrapassando os egoísmos nacionais (tão bem utilizados pela Merkel/Sarkozi para reinarem) exigem medidas globais da U. E. para a resolução da crise da dívida soberana (nomeadamente avançam os eurobonds e o financiamento directo do BCE a esses estados);

II-continuam com o seu divisionismo absurdo e egoísta, e aceitam continuar a ser financeiramente colonizados pela Alemanha (agora com a oposição francesa de Hollande), e não haverá obviamente solução para a crise da dívida soberana, e os Estados Membros vão caindo um a um nas garras dos mercados financeiros especulativos sob a batuta das empresas de rating (ao serviço desses especuladores financeiros, seus accionistas!).



III- a U.E. liderada pela Alemanha, forma os "Estados Unidos da Europa" a duas velocidades (a duas moedas) : os países do Centro com o seu EURO a valorizar, e os países periféricos com o seu EURO a desvalorizar. Isso seria transformar de facto em colónias da UE à 1ª velocidade, os países que ficassem no segundo pelotão. Os países do SUL seriam então os tais preguiçosos, com mão de obra barata, que permitiriam a "deslocalização" de investimentos do Centro para o Sul da UE, como forma de estancar a subida dos salários nos países do dito 1º pelotão! Esta situação não nos parece sequer viável, pois conduziria de facto ao deflagrar da UE, a qual arriscar-se-ia a existir com apenas os países do dito centro (Alemanha, França, Holanda, ...) sendo que os países periféricos "dariam à vila de Diogo" (sairiam todos do "maldito euro"). Talvez com uma guerra pelo meio ...na qual o Reino Unido e os EUA seriam os aliados preferenciais dos países periféricos! :)


IV- A Alemanha, com a preciosa ajuda da França de  Hollande, é posta pelos demais Estados Membros da U. E:  "em su sítio", e o BCE seria finalmente liberto das amarras de Merkel, e seriam delineadas políticas estratégicas ao nívem da U. E. para de facto resolver os problemas da dívida soberana (as quais estão a ser artificialmente inchadas pela Alemanha, em proveito próprio, mas prejudicando os países vítimas dessa política alemã de os obrigar a incorporar na dívida pública a reestruturação financeira dos bancos). Seria esse o caminho que devia ter sido seguido desde o início, e agora tornado possível com a derrota de Sarkozi. Uma derrota eleitoral da Merkel na Alemanha também ajudaria!


V - A U. E. caminha para os Estados Unidos da Europa, com o seu Parlamento Europeu, e com um Governo Europeu (saído do parlamento europeu), e põe em prática a indispensável política de coesão económico-social (abafada nos tratados em vigor), com um BCE a sério (emissor de moeda, e financiador e regulador do crédito bancário nos EUE). Este será o verdadeiro caminho que se impõe ser seguido com a maior velocidade única possível, após a implementação da política definida no ponto IV supra.  

Por isso, ou a U.E. ganha solidariedade política inter Estados Membros a caminho da real coesão económico-social,    harmonizando as suas políticas fiscais, sociais, salariais e de crédito, e formando os Estados Unidos da Europa, com instituições democráticas (e não eurocráticas como sucede actualmente) ou a Zona EURO por certo implodirá  ("já era") , e a U. E. poderá muito bem seguir-lhe os passos ... 








   

sábado, 9 de junho de 2012

OS CORRUPTOS ASSINALADOS CONTINUAM A AFUNDAR A NAU CATRINETA!!!

Há actos de corrupção que se tornaram evidentes na sociedade portuguesa, o povo apercebeu-se de quem são os corruptos, mas nada muda: esses corruptos continuam a desgovernar o país alegremente!

Vejamos os exemplos de fraudes mais gritantes:

1. As PPP cozinhadas entre Secretários de Estado e Ministros do Governo Sócrates (+-25 mil milhões de euros):


Tratou-se de contratos criminosos para a economia portuguesa. O Primeiro Ministro, os secretários de Estado e os Ministros já se "pisgaram" do Governo.As empresas privadas respectivas ficaram com ganhos de milhares de milhões de euros, e nós contribuintes ficamos com o prejuízo.
Mas há ainda um outro personagem que é responsável pela Promulgação dos diplomas respectivos. Estamos a falar de Cavaco Silva, que nem é cego, nem surdo, e que sabia perfeitamente o que estava a fazer, pois foi nos seus Governos que tivemos as primeiras PPP.
Portanto Sócrates e Cavaco, deveriam responder em Tribunal por terem viabilizado esses contratos corruptos. Ao invés um anda por Paris e o outro continua figura de proa no Palácio de Belém!!!

2. Os défices ocultos da Madeira (+- 6 mil milhões de euros)

AJJ não está lá para enganar ninguém, e como tal assumiu bem alto o seu erro, e atirou com as culpas ao correio! O Homem lá continua como presidente da Madeira.
AJJ é do partido do Governo actual, como tal Passos Coelho, ao nada fazer (podia expulsar Jardim do PSD) está a ser cúmplice desses crimes contra a economia do país, mas continua a ser Primeiro Ministro!


3. O caso do BPN (+- 9 mil milhões de euros) 

Foram cometidos deliberadamente actos de  fraude! Os "barões" fraudulentos mais nomeados têm sido: Oliveira e Costa e Duarte Lima; Mas há mais barões muito badalados que ganharam com o negócio: Dias Loureiro terá ganho uns bons milhões e Cavaco Silva terá ganho algumas centenas de milhares de euros através das ditas acções de referência.  Não houve nenhum julgamento ainda, e Cavaco Silva continua a ser o Presidente da República!

Portanto a Nau Catrineta continua a afundar-se, pois os políticos eleitos em eleições livres, continuam a exercer as suas funções, apesar de estarem envolvidos directa e indirectamente nos grandes actos de corrupção, cujos montantes fraudes superam o próprio défice orçamental português.


Este teatro de corrupção à portuguesa, irá continuar até ao momento em que os eleitores tiverem poderes efectivos para controlarem os governantes eleitos, e nomeadamente o poder de demitirem os políticos corruptos, e de impugnarem de imediato  actos públicos criminosos contra o país (por exemplo através de uma simples petição pública).  Cabe aos eleitores exigirem esses poderes, pois os partidos actuais são os principais responsáveis pela actual CLEPTOCRACIA reinante em Portugal.





terça-feira, 5 de junho de 2012

O PAN E A NECESSIDADE DA CONCRETIZAÇÃO DA SHAA !


O PAN é um novel partido, recheado de cidadãos de boa vontade, mas que   precisa de acompanhar melhor a realidade política, económica e social do país. Deve-se fazer ouvir , e bem, em propostas concretas:

1-no combate à corrupção dos políticos em concluio com as Administrações das grandes empresas públicas e privadas (caso das PPP; das rendas à EDP; da necessidade de serem julgados os barões corruptos do BPN e da Madeira, etc etc;

2-no combate às políticas governamentais que provocam aos milhares  insolvências de PME e correspondente crescimento em flecha do desemprego (o PAN deve combater de forma incisiva e sucessiva, o incessante aumento de impostos -IRS e IVA-  e deve combater a espoliação de rendimentos dos trabalhadores e reformados );

3- no combate ás políticas de austeridade e financeiras da UE controlada pela Merkel/Barroso, as quais por um lado conduzem os países periféricos para a recessão, e simultaneamente encharcam  ainda mais esses países de dívida soberana com a elevada carga de juros, (provocada pela não permissão da Alemanha quer dos eurobonds, quer do financiamento directo do BCE a esses estados) espoliando-os das melhores empresas públicas e dos seus recursos naturais soberanos;

4- na exigência de uma democracia mais participada e directa, evidenciando a necessidade de os eleitores conseguirem poderes efectivos de controle sobre os governantes eleitos, (ilc, petições, referendos, direito á impugnação de decisões públicas contrárias ao interesse geral,...) tornados operacionais por forma não só  acabar com o clientelismo partidário mas também com o abuso do poder, o qual acaba por se traduzir na insegurança jurídica dos cidadãos;

5- Na defesa vigorosa dos direitos dos animais, no que se refere ao seu "estatuto jurídico", apresentando e publicitando, propostas concretas aos partidos maioritários da Assembleia da República. É fundamental que o PAN faça ouvir  e bem a sua voz contra espectáculos concretos de touradas e de circos nos quais os animais são torturados. Não basta falar em abstracto contra as touradas, tem de PROMOVER MANIFESTAÇÕES CONCRETAS CONTRA AS MESMAS ONDE QUER QUE SE EFECTUEM;

6- O PAN deve de igual forma denunciar bem alto os atentados contra o meio ambiental, os crimes ecológicos cometidos pelos seres humanos contra a Natureza, em nome do dinheiro! Tal como nas touradas, o PAN deve mobilizar-se em concreto para lutar contra esses atentados contra a natureza, onde quer que se verifiquem, e gritar bem alto o seu protesto.

7- O PAN para ganhar credibilidade e notoriedade política na sociedade portuguesa, tem de afirmar os seus valores éticos universais e a sua solidariedade humanitária, animal e ambiental , de forma concreta, afrontado de forma pacífica, mas com firmeza, em todos os locais  que tenham lugar, os eventos humanos criminosos que em nome do dinheiro, sacrificam o bem estar e a felicidade dos outros seres humanos, dos animais e da natureza.


segunda-feira, 4 de junho de 2012

OS CIDADÃOS "LADRAM" E OS INTERESSES ECONÓMICOS "PASSAM" !

I -  VALE DO TUA: os eleitores estão nus !

Trocar os recursos naturais, dádivas da natureza para usufruto universal dos seres humanos e dos animais, por mais um investimento oferecido à EDP e no seu interesse, não preservando os valores ambientais e do habitat animal, só é bom negócio mesmo, para a própria EDP e seus gestores ...
Mas o problema essencial será como posso eu dizer não e de forma vinculativa, à defesa da Natureza perante um projecto avaliado de forma meramente economicista, sem respeito pelo desenvolvimento sustentável nos seus parâmetros ambiental, humano e animal.
Se nós eleitores apenas temos direito ao voto, ficando o poder político entregue às respectivas elites políticas, as quais se revelam mais ou menos permeáveis aos interesses económicos particulares, então pouco mais poderemos que protestar, fazer barulho, e na maioria das vezes, esses interesses económicos até dirão: "os cães ladram e a caravana passa"!
Se nessa democracia representativa em que nos situamos atualmente, exigimos um "referendo nacional", a realização deste fica dependente  da aprovação da AR, a qual representa os interesses da maioria que governa, a qual quer ceder aos interesses económicos em causa, e que por isso mesmo poderá não aprovar a realização de referendo algum.
A retórica argumentativa é fácil de ser construída: ...em nome do interesse público, ...foram avaliados os impactos ambientais ..., o projecto é necessário para assegurar a auto-suficiência energética ... e foge ao confronto fundamental de  esse projecto poder de facto confiscar a favor de uma empresa privasa, recursos naturais de uma valia meta económica e meta social, simplesmente não susceptíveis de uma avaliação interesseira seja do ponto de vista empresarial de uma empresa, seja do ponto de vista mais alargado mas preso a uma visão ego e antropocêntrica.
Daí a necessidade imperiosa de os eleitores deterem efectivamente poderes pós eleitorais, que lhes permitam ter a palavra final sobre este tipo de decisões que afectam o interesse geral, mas que também devem equacionar valores humanísticos, ambientais e de habitat natural!
E a democracia representativa não comtempla esses poderes aos eleitores, sem os quais estes são efetivamente colocados numa esfera potestativa ao sabor dos interesses económicos, os quais de facto tendem a corromper o poder político em causa, e isso independentemente da ideologia política que informa as elites políticas, as qauis através do mero poder do voto, se assenhorearam do poder (poder executivo do Governo  e do poder legislativo e fiscalizador da AR.
Isto é, sem uma "demarquia", os eleitores podem protestar, que a "caravana" dos interesses económicos particulares passa e continuará a passar, e só o deixará de fazer quando os eleitores tiverem poderes pós eleitorais efectivos de controlo do exercício do poder político e de real poder de participação na vida pública através de referendos vinculativos, com realização não dependente da autorização do parlamento. 



II - SHAA - solidariedade humanística, animal e ambiental

Animais querem aconchego,
precisam sentir-se amados,
E ficam em total sossego,
Quando se sentem acarinhados!

Se um ser humano gosta de um animal,
Do mesmo recebe amizade sem par,
E para além de um companheiro leal,
Usufrui do seu natural saber amar !

Ferir ou um animal torturar,
Seja por diversão ou dinheiro,
É demonstrar não saber amar,
E é não ser bom companheiro!

Animais devem ter direitos,
Tal como as crianças os têm,
Todos da natureza somos feitos,
Só os que não amam não vêm!

Respeitar os animais e a natureza,
São valores éticos universais,
Sabermos  respeitar a sua beleza,
Faz de nós humanos, seres geniais!

domingo, 3 de junho de 2012

CAVACO E O DESEMPREGO: AS "VERDADES OCULTAS" DO PRESIDENTE!

Cavaco em matéria de combate ao desemprego, não está a ser sério com os portugueses, está a ocultar a verdade que não lhe interessa, ou como diriam na minha aldeia "está a mentir com quantos dentes tem", isso por que apenas considera o combate ao desemprego, focado apenas na problemática das exportações!
O combate sério ao desemprego, tem de partir da determinação de quais foram / são  as razões que estão motivando o incessante acréscimo de desemprego em Portugal, isto é, temos de saber  quais são as razões que têm provocado dificuldades de escoamento das produções das PME portuguesas.


1. O caso das PME exportadoras

A partir de 2002, com a adesão da China à OMC (Organização Mundial do Comércio) as PME exportadoras tiveram de se reestruturar para fazer face à ameaça concorrencial chinesa. A opção certa residiu na melhoria geral dos produtos (em qualidade, em design, na patenteação das marcas, no marketing, ...) e na melhoria da qualificação profissional dos seus trabalhadores, os quais auferem boas remunerações salariais.

As PME que assim procederam tiveram e ainda hoje continuam a ter êxito. As PME que se "deixaram andar", que mantiveram a sua competitividade com base em baixos salários e produtos indiferenciados, foram registando sucessivas dificuldades de venda e a partir de 2005 (liberalização internacional do comércio) começaram a falir em série, e as que ainda subsistiram não têm qualquer viabilidade económica a prazo.

Sem dúvida que Barroso foi apanhado nesse turbilhão de falências em série e "fugiu" para a UE à boleia do seu apoio à invasão unilateral dos EUA do Iraque. Sem dúvida que Sócrates compreendeu o problema, e tentou reforçar ao máximo a competitividade das PME exportadoras, propiciando-lhes sucessivas linhas de crédito visando a sua modernização e a qualificação dos seus recursos humanos. 

O acréscimo incessante das exportações portuguesas está ligado à "revolução tecnológica" aplicada pelos Governos de  Sócrates e ainda hoje o actual Governo beneficia com esse sucesso.
 

2. O caso das PME que produzem para o mercado interno

a) As empresas tradicionais do calçado e dos têxteis, que não se modernizaram, começaram a tentar ultrapassar as suas dificuldades de vendas (invasão de produtos asiáticos a baixo preço, a partir nomeadamente de 2005) com a crescente baixa dos salários dos seus trabalhadores. Mas essas baixas de salários eram sucessivamente "comidas" pelas subidas incessantes dos preços monopolistas da electricidade, do gás e dos combustíveis, e em consequência, mesmo mantendo baixos salários e impedindo a todo o custo a subida do já miserável salário mínimo (o qual se situa abaixo do nível de pobreza), essas PME  registam uma tendência para a sua crescente inviabilidade económica;

b) As demais PME produtoras para o mercado interno utilizam de uma forma geral tecnologia recente e trabalho qualificado, pelo que, em condições normais de mercado revelam ou revelariam viabilidade económica, não fora a introdução das "políticas de austeridade" impostas pelo pacote alemão da TROIKA, (2011)  as qauis reduziram fortemente o poder de compra dos consumidores em geral, e como tal as encomendas e o escoamento normal das produções dessas PME tornaram-se insuficientes.

c) Realce particular deve ser dado às PME produtoras de bens de substituição de importações, as quais estão sendo severamente afectadas (a partir de 2011) pelas ditas "políticas de austeridade" governamentais, e correm o risco de desaparecerem, provocando com isso uma maior dependência da economia portuguesa do exterior (Cavaco já tinha conseguido dar cabo da pequena agricultura e das pescas artesanais, chegou agora a vez das PME altamente qualificadas, produtoras de bens de substituição de importações).


3. Conclusões

a) As PME exportadoras estão bem e recomendam-se, e as exportações continuam a subir apesar da conjuntura desfavorável nos países da UE. Estas PME não foram afectadas sobremaneira pelas políticas de austeridade, e apenas deve continuar o esforço de manterem excelente qualidade dos seus produtos, e de manter a sua mão de obra altamente qualificada e bem remunerada (lembremo-nos da auto-europa);  a diversificação de mercados é também o caminho complementar para a expansão dessas PME exportadoras.

b) As PME produtoras para o mercado interno, não conseguem escoar os seus produtos pois por um lado enfrentam a concorrencia de produtos similares extremamente mais baratos vindos das produções asiáticas, e por outro lado, o seu problema acentuou-se significativamente, a partir de 2011, com a baixa significativa do poder de compra dos consumidores provocado pela  "políticas de austeridade" governamentais ( redução salarial, aumento de impostos (IRS e IVA), espoliação de rendimentos de trabalho ).

Não há a mínima hipótese de restabelecer a competitividade das PME que produzem para o mercado interno, com base na baixa dos salários: os produtos similares de qualidade média e baixa, vindos da Ásia (chineses, indianos, paquistaneses, etc.,) serão sempre mais baratos que os produzidos por essas PME, mesmo que o salário e a segurança social fossem ZERO!

E sem a reposição do poder de compra dos cidadãos, o desemprego continuará a subir em flecha, derivado dessas políticas de austeridade, com a agravante de que com a diminuição geral das vendas das PME (mesmo das PME produzindo produtos de excelente qualidade) , as receitas fiscais do estado tendem a encolher (baixa a colecta  do IRS e do IVA) ao mesmo tempo que sobem as despesas sociais com o desemprego que não parará de subir em flecha, enquanto se mantiverem as "políticas de austeridade governamentais".  

c) Por isso Cavaco Silva está a querer enganar os portugueses, ao falar exclusivamente das PME exportadoras. Cavaco ao omitir as PME que produzem para o mercado interno está a revelar-nos que aceita a insolvência das mesmas, e que aceita consequentemente o desemprego crescente que a insolvência das mesmas acarreta. Numa palavra, Cavaco ao omitir o problema da insolvência das PME que produzem para o mercado interno, derivado das políticas de austeridade governamentais (impostas pela TROIKA e não só), está a negar ser o  Presidente de todos os portugueses, já que aceita a condenação à insolvência das PME respectivas bem como o desemprego dessa forma deliberadamente provocado.    

sexta-feira, 1 de junho de 2012

SABEDORIA DO FMI: BAIXAM OS SALÁRIOS => TRABALHADORES MORREM À FOME=> LOGO MENOS DESEMPREGO)!

I- BAIXAR OS SALÁRIOS PORQUÊ E PARA QUÊ ?

Os teóricos do neo-liberalismo, têm um factor comum fundamental: defendem que os "investidores" é que devem ser os donos do dinheiro, por que só eles investem, e só eles devem investir!

Os Neo-Liberais ao defenderem que o dinheiro se deve concentrar nos "investidores" apregoam então a "baixa de salários", mas como questão de princípio filosófico, e nem olham para a realidade concreta (se olhassem veriam que em Portugal os salários dito mínimos já se situam abaixo do "limiar de pobreza", ou seja os trabalhadores já não asseguram saúde adequada para irem trabalhar no dia seguinte).

A resposta à questão supra é então de que os Neo-Liberais  (da escola monetarista, da escola do Goldmam Sacks, ...) é tentar proporcionar mais lucros às empresas, à custa da baixa do factor trabalho (nos outros factores  não falam nem mexem: preços monopolistas dos combustíveis, da electricidade, do gás, ..., pela simples razão de que esses preços monopolistas beneficiam as empresas monopolistas e empobrecem os consumidores em geral, incluindo as PME, mas para os Liberais o bem das Grandes Empresas sobrepõe-se ao bem das PME !).

A baixa da chamada "taxa social única" visa também esse objectivo: ficar mais dinheiro na empresa, à custa do factor trabalho. No futuro a Segurança Social torna-se-á insustentável e ... as reformas terão de baixar ainda mais!

Como sabemos, quem de facto se está a aproveitar dos salários de miséria são a GALP e a EDP, que aproveitam para subir mais que o normal os preços dos combustíveis e da electricidade, provocando dessa forma uma maior subida dos custos de produção das empresas, que a própria descida (ou não subida) dos salários.

II -QUAIS AS IMPLICAÇÕES DA BAIXA DOS SALÁRIOS ?

1- O caso dos Salários dos Sectores Empresariais (Privado e das Empresas Públicas)

Os trabalhadores do sector privado (comércio, indústria, serviços) ao receberem menos, para equilibrarem a baixa do seu rendimento disponível, vão ter de reduzir ainda mais o seu consumo ! Como consequência o mercado interno do país enfraquece, e arrasta nesse enfraquecimento as PME que produzem para o mercado interno, ou seja teremos mais insolvências das referidas PME, já que não conseguirão manter o seu volume de vendas, e os bancos não lhes vão pôr dinheiro á disposição nessa situação.

A diminuição das Vendas das PME implicarão menos investimento, e mais desemprego, isto é a baixa de salários no sector privado provocará efeitos contrários aos propagandeados pelos seus defensores, e nenhum investidor vai fazer novo investimento se não consegue vender os produtos correspondentes á produção actual!

Quanto às implicações fiscais da baixa dos salários do sector privado, torna-se mais do que evidente que baixarão, pois por um lado o IRS sobre esses salários será mais baixo, e o IRC e o IVA  será igualmente mais baixo, pois as empresas vendem menos, e logo, ao contrário do que defendem os neo-liberais, vão registar menores lucros, a par do menor consumo dos consumidores em geral.

2. O caso dos salários do Sector Público Administrativo

Verifica-se uma poupança das despesas públicas, a qual compensará a descida das receitas fiscais provocadas por essa descida de salários.

O efeito negativo será incidente sobre o mercado interno, e nomeadamente sobre as PME que operam nesse mercado: acentuar-se-á a tendência á redução do consumo, e logo de menores Vendas das PME em causa. Esse menor volume de vendas, afectará negativamente a colecta do respectivo IVA pelo Estado.

Portanto a baixa salarial do pessoal da "função pública", acarretará menor despesa do Estado, mas também menor receita fiscal, nomeadamente do IVA. As PME serão afinal afectadas negativamente com essa baixa salarial, a qual induzirá menor investimento privado, ao contrário do objectivo propagandeado pelos defensores dessa medida: com recessão agravada não há investidor que invista (a não ser que seja maluco!).


III - ENTÃO BAIXAR OS SALÁRIOS PORQUÊ ?

Na óptica do investidor privado a baixa salarial é negativa, verifique-se essa baixa salarial no sector público ou no próprio sector privado, pois tem como resultado final o empobrecimento do mercado interno, e logo a diminuição geral das vendas das PME que operam nesse mercado interno.

Não é por acaso que, se formos realistas e deixarmos os objectivos ideológicos de lado, constatamos que os países onde são praticados os salários mais elevados, são os países de maior crescimento e desenvolvimento económico-social: quanto maiores os salários, mais forte é o mercado interno desses países, mais forte é a inovação tecnológica e competição concorrencial nesses países, e mais apetecíveis se tornam os seus produtos de exportação pelos outros países apesar de mais caros, pois a qualidade preço impõe-se (é fácil de constatar o que acabamos de dizer, basta pensar nos Mercedes, nos BMW, nos Porches, nos Submarinos, ...).

Os economistas (Argiri Emanuel por exemplo) demonstraram que a riqueza económico-social dos países tende a aumentar com o aumento dos salários, e será tendencialmente tanto maior quanto maiores forem esses salários relativamente aos outros países (lembremo-nos da Dinamarca; da Holanda; dos EUA; da Alemanha)!

Concluímos então que a defesa da Baixa dos Salários não passa de um slogan ideológico, o qual se levado á prática apenas tem efeitos negativos, quer nas Receitas Fiscais do Estado (IRS e IVA), quer nas Vendas das PME que operam no mercado interno, as quais tendem a retrair a sua produção (investimento negativo) e não promovem investimento novo (ninguém investe para não vender).

Empobrece o país (menor PIB), empobrecem as PME (que tendem a desaparecer, nomeadamente as que produzem bens de substituição de importações); empobrecem as famílias (menores rendimentos e mais desemprego), e empobrece o orçamento do estado (menores receitas fiscais)!

Claro que as importações de bens secundários tenderá a diminuir, e a balança comercial melhorará por aí (baixando as importações o saldo Imp-Exp tenderá a melhorar). Mesmo assim esse efeito será mínimo, nomeadamente (como é o caso português) se dependemos exageradamente das importações de petróleo, para movimentar a produção nacional.

Ao nível do investimento, da produtividade, da competitividade, constatamos que se trata de meras falácias desses ideólogos monetaristas da Goldman Sacks, já que se produzem efectivamente efeitos contrários aos pelos mesmos propagandeados: o mercado interno fica mais pobre, e com isso os níveis de produtividade descem e o investimento privado torna-se mesmo negativo.


IV - E AS EXPORTAÇÕES ?

Empobrecer o país, as PME, as famílias em nome das exportações ?

Mas que exportações?

Sabemos que se não nos especializarmos em produtos de alta qualidade, design, e inovação tecnológica, não temos capacidade de competição possível no seio da UE.

Ora boa produtividade, altas qualificações dos trabalhadores, inovação e conhecimento empresarial, são fruto de elevadas remunerações e não o seu contrário, como parece defenderem esses lunáticos da Goldman Sacks!

Mas se se pretende que Portugal vá competir, seja onde for, com produtos sem qualidade e design, sem marca patenteada, e com uma competitividade baseada nos baixos salários, então aconselho esses ideólogos a defenderem desde já o SALÁRIO ZERO, pois rapidamente chegarão à conclusão que não é esse o caminho a seguir, pois não temos a mínima chance de competirmos a esse nível quer com a China, quer com o Paquistão, quer com a Índia, ....e isso com Zero Salário e Zero de políticas sociais.


V-  CONCLUSÃO

Por isso caros ideólogos da Goldman Sacks, a escravatura e a sujeição ao colonialismo dos países do centro da UE imposto pela Alemanha, não é a solução para Portugal, mas de certeza que nos conduz à BANCARROTA, e à perda integral da nossa soberania nacional : mais falências de PME, mais desemprego, menores receitas fiscais, venda ao desbarato das melhores empresas públicas e dos nossos recursos naturais soberanos e no final maior dívida soberana , esses são os resultados da vossa ideologia   monetarista e anti-keynesiana, a qual apenas nos conduz a maior pobreza, maior miséria económico-social  e arrasta  para a fuga definitiva do país a mão de obra jovem altamente especializada, que não se contenta em ser tratada como escrava no seu próprio país!

Como bem referido pelo Presidente do Conselho Económico-Social e por António José  Seguro do PS, a subida do salário mínimo em Portugal, tornou-se fundamental por várias  razões:
    - o actual salário mínimo já se situa abaixo do limiar da pobreza (não dá sequer para alugar uma habitação condigna para o trabalhador);
    - a subida do salário mínimo reflectir-se-ia imediatamente no aumento do consumo de bens alimentares, e de outros bens essenciais, fomentando dessa forma a produção agrícola nacional e o dinamismo do pequeno comércio, possibilitando a manutenção desses negócios, e logo impedindo maior desemprego;
    - o salário mínimo português representa já uma semana do salário mínimo irlandês, e isso deveria envergonhar o actual governo Salazarista  PSD/CDS e seu cúmplice Cavaco Silva!
    - os salários de miséria e indigência impostos por este Governo, com a pasmaceira das centrais sindicais, e a cumplicidade de Cavaco Silva, são para além do mais um grave insulto e humilhação impostos a todo o povo português pelo colonialismo da UE / FMI sob a batuta do partido conservador da Alemanha Merkelista.
  
    Lamentavelmente,  o povo português já se encontra num holocausto económico-social mais grave que o povo grego (meio milhão de crianças a passarem fome, meio milhão de adultos desempregados sem subsídio de desemprego, 40% dos jovens desempregados) e depois das manifestações de descontentamento de 2 de Março de 2013, resta-nos concluir que, ao prosseguir o caminho da destruição da economia, das PME e das famílias portuguesas,  de facto este Governo PSD/CDS e o Presidente da República se tornaram no principal inimigo do povo português!

Depois estamos a caminhar (alegria do governo, do presidente, do FMI, da Merkel e do Barroso) para os padrões de distribuição do rendomento nacional do 4º mundo: a caminho dos 30%! Mas estamos na UE onde o padrão se situa na casa dos 50%. Afinal a UE/FMI bem pode dizer que não nos quer fora do EURO, mas se não é isso, então quer-nos pela certa, escravos dos patrões europeus, e empregados domésticos dos  outros cidadãos europeus!