segunda-feira, 17 de setembro de 2012

A Srª Merkel tem-nos bem presos pelos "Tomates"!

O povo é quem mais ordena!  Será?
De os eleitores depois de votarem nenhum poder têm sobre as decisões de quem elegeu, então podem dar-se muito mal! Podem cair numa ratoeira, da qual não sabem como sair!
Os eleitores (uma minoria) votou no PSD/CDS para governarem de acordo com as suas promessas eleitorais. Mas após as eleições, logo este Governo PSD/CDS começou a vigarizar os portugueses : de forma ilegítima começou a subir os impostos, a subir os preços dos serviços públicos, a cortar rendimentos de quem trabalha!

Se os eleitores tivessem poder de controlo sobre os políticos governantes, não precisavam sair à rua para manifestarem o seu desagrado.

Como ainda não tem esses poderes de controlo sobre os políticos eleitos, o povo português saiu à rua para evidenciar o seu protesto  e o seu descontentamento com a prática das medidas de austeridade, as quais têm conduzido o País, as PME  as Famílias à ruína!
O Governo ficou pasmado com a sabedoria do povo, e por sinal nos manifestantes estavam afinal os portugueses mais evoluídos quer ao nível literário quer ao nível técnico, ou seja, os eleitores que mais castigados têm sido por esta política de retrocesso social imposta sob a batuta de um estrangulamento financeiro baseado em elevados juros da dívida soberana.

Mas logo os eurocratas ( Barroso, Constâncio, Merkel, ...) vieram ameaçar o povo: ou aceitais ser escravos, miseráveis e sem direitos ou a nova tranche do resgate fica congelada!

A Merkel Victor Gaspar, António Borges e Passos Coelho bebem da mesma cartilha do Goldman Sacks, e não descansam enquanto não fazem de Portugal um colonato dos países do centro da UE: mão de obra barata, empregados domésticos dos cidadãos europeus do centro, o "laisser faire leisser passer" (o que tende a substituir a lei e os direitos de quem trabalha  pelo capitalismo selvagem, o qual favorece os grandes interesses económicos monopolista, sejam nacionais sejam internacionais!).!

A  Alemanha (o actual partido conservador no poder) é o principal inimigo da recuperação dos países intervencionados pela TROIKA: não quer que o BCE financie a sua dívida (prefere que os Estados vão buscar dinheiro aos outros bancos a 6% quando o BCE o disponibiliza a 1%.) e procura contrariar a Coordenação da União Bancária, essencial à regulação do negócio financeiro. Com essa atitude a Alemanha procura a todo o custo que os juros da dívida pública sejam o suficientemente elevados para que Portugal (e demais países da periferia europeia) não consiga nunca levantar a cabeça, e dessa forma seja mais fácil impor o retrocesso social às populações desses países.

A democracia na UE é um embuste! A maior parcela de despesa do orçamento português são os "juros da dívida pública" (cerca de 9 mil milhões) sem os quais estaríamos com défice próximo do zero.

É por essa via, pelo estrangulamento financeiro, que a Alemanha (o actual partido conservador da Alemanha) está a gasear as populações, e isso antes das eleições (se não votas nos partidos da austeridade ficas na bancarrota), e depois das eleições, quando os partidos começam a impor o retrocesso social, a retirar direitos e rendimentos a quem trabalha, a vender os recursos naturais soberanos, a impor a recessão económica, a insolvência das PME e das famílias da classe média (professores e técnicos), se as populações como tem acontecido na Grécia e agora em Portugal, mostram o seu descontentamento absolutamente generalizado, logo ameaça: para receberem a nova tranche têm de aceitar o retrocesso social imposto ao abrigo das medidas de austeridade!

A Alemanha está a impor, através dos elevados juros da dívida pública, a tragédia do holocausto financeiro aos países da periferia da UE. É por essa via que a Merkel está a esganar os tomates das populações que ousam manifestar o seu descontentamento pelo retrocesso social, e pela total desregulação da economia , que as condena à miséria social e ao desemprego crescente, ao mesmo tempo que coloca todo o poder jurídico e económico nos grandes interesses económicos, os quais se apoderam da soberania desses países!

Por isso não devemos ter dúvidas de que, se não houver unidade e força suficiente dos países da periferia, para se imporem à Alemanha, esta prosseguirá, com a cumplicidade de governos subservientes à cartilha da Goldman Sacks, do tipo de PassosCoelho, a gasear financeiramente as suas populações e a transformar esses países (como Portugal, Grécia, Espanha) como meros colonatos de mão de obra barata e indigente dependentes e estrangulados pelos países do centro da UE.

Como já muito bem se apercebeu SOROS, a Alemanha está a conduzir a UE para a tragédia económico-social e  "ou a Alemanha lidera a UE, no sentido da solidariedade e coesão social, ou então que saia da UE"

Mas tal como a Alemanha de Hitler prosseguia o "gaseamento pelos fornos" dos judeus, ficando com os seus bens e recursos económicos, também a Alemanha de Merkel, prossegue firmemente o "gaseamento financeiro" das classes médias, impondo-lhes um retrocesso social,  o qual pela sua violência (as famílias ficam sem possibilidade de terem habitação, de terem educação e saúde, e passam a comer a "sopa dos pobres" para a qual o Governo contribui com o dinheiro dos seus impostos) atenta de forma flagrante  contra a Declaração Universal dos Direitos Humanos.








1 comentário:

  1. ninguém nos prende pelos tomates. Na verdade, as/os Merkeles dizem "agora és obrigado a ficar preso pelos tomates!"
    e o povo diz "ok =( "
    e prende os próprios tomates porque alguém disse para o fazerem.
    É tão simples quanto isto.

    É um bocado do estilo: "se te mandassem atirar a um poço, tu atiravas-te?"
    e o povo responde: "Se fosse uma merkel ou um homem engravatado, sim =| "

    ...ainda bem que já poucos agem assim...

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