quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

ESTE GOVERNO PRECISA DE LEVAR UMA "PATADA"!

 Se temos um jardim à beira mal plantado, com muitas ervas daninhas as quais prejudicam crescentemente o desenvolvimento das flores, a opção é eliminar essas flores, e essas ervas daninhas , e partir para uma nova sementeira? Ou será retirar as ervas daninhas, tomar medidas para impedir o seu ressurgimento, e acarinhar as flores dando-lhes boas condições que eram sugadas pelas ditas ervas daninhas?

A solução de passos Coelho, da refundação do Estado,parte de um raciocínio destruidor da realidade existente, para partir para uma realidade delineada por si, não se trata de reformar para inovar no sentido construtivo, trata-se de pôr a sociedade de pernas para o ar. Passos Coelho defende que  para fazer uma sociedade à sua medida, temos de refundar tudo, para partir do zero, por isso tem e vai continuar a retirar todos os direitos aos trabalhadores,  retirar-lhes o poder de compra,  enche-los de medo, de tal forma que ao ficarem zerados como cidadãos, irão então aceitar todas as medidas de refundação que lhes quer impor ...(a isto Manuela Ferreira Leite não tem dúvidas em referir, que os objectivos deste PSD/CDS serão conseguidos quando estivermos todos mortos!).


Devemos ser fatalistas  , como se os desígnios de Passos Coelho e seus amigos da Goldaman Sacks, fossem divinos, tipo : "...queiramos ou não , é para lá que estamos a ser empurrados" ?


A atitude que é necessária é a contrária , é de luta pela queda imediata deste Governo, que está sustentado numa percentagem de cerca de 30% dos eleitores portugueses, enganados fraudulentamente por este PSD/CDS, e sustentado pela paralisia doentia de um PR que não o é!


Se este Governo está, desde que tomou posse,  zerar os direitos dos trabalhadores, as centrais sindicais ao invés de colaborarem nessa via suicida, devem exigir ambas, a queda imediata do Governo, a sua substituição por um Governo que cumpra as orientações do conselho Económico Social as quais preconizam um caminho contrário ao do actual desgoverno: primeiro a renegociação da dívida, depois racionalizar planeadamente o Estado. É que com os milhares de milhões de euros a pagar pelos juros da dívida não há refundação que salve o país, e seguir por aí, sem renegociar a dívida e seus juros, apenas significa, como tem acontecido, continuar a destruir a economia e as famílias.


A refundação absolutamente necessária diz respeito prioritariamente à dívida soberana, e é isso que o Governo tem de impor ao FMI/UE, e não como está fazendo, a  usar o FMI e conluiado com o FMI/UE a procurar  destruir o país, a sua economia, as suas PME, as suas famílias!


Cabe-nos a nós cidadãos eleitores, cabe às associações sindicais, cabe aos movimentos cívicos, sairmos á rua massivamente, durante uma semana inteira se necessário, com tendas de campismo, e exigirmos a queda imediata deste desgoverno, que quer estrangular os reformados e os trabalhadores, quer arrastar para a insolvência as PME ainda resistentes, quer obrigar os portugueses jovens e adultos a dizerem "adeus pátria", querem continuar a entregar os recursos nacionais soberanos ao capital estrangeiro, quer pôr o país de pernas para o ar e de bandeira invertida!


É necessário termos de imediato um Governo que imponha ao FMI/UE a renegociação da dívida e seus juros excessivos que estão a esmagar  o orçamento, e não como o está fazendo o Governo, destruir o estado social para depois continuar sem solução, enquanto não renegociar a dívida e os juros excessivos (os quais este ano são superiores a 9 mil milhões de euros).

E o novo Governo deve anular de imediato as PPP fraudulentas denunciadas pelo tribunal de Contas, deve parar de imediato com as rendas milionárias para a EDP, deve de imediato confiscar os bens e as fortunas dos que fizeram o buraco fraudulento do BPN, deve de imediato obrigar a uma auditoria independente do Banif antes que se torne no novo BPN, e deve obrigar ao corte imediato das gorduras do estado relativas aos pareceres milionários das sociedades de advogados, da contratação dos jovens baronetes para os gabinetes ministeriais, ..., e nesses consumos intermédios sem controlo, encontrará por certo muitos milhares de milhões com cheiro a corrupção que poderão ser eliminados da despesa orçamental. 

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