domingo, 13 de maio de 2012

OS "BONS RAPAZES", E OS "OCUPAS À RASCA": MARIONETES DOS "CHULOS MOR"?


As Universidade formam economistas, engenheiros, juristas cientistas das ciências experimentais e das ciências histórico-filosóficas, literatos  e "os administradores". Os administradores são os filhos, os afilhados, os sobrinhos, os filhos dos amigos, os quais nem precisam de acabar o curso, ou então lá vão fazer o curso em alguma "privada". Depois lá aparece um tio, a quem dizem que o fulano até é bom rapaz, partilha das maluqueiras do partido da gente ...e lá vai mais um administrador!
Se nem para administrador serve (tipo senhor feudal) e se desde pequenino soube dominar a arte de bem mentir, então fica a ser o "candidato da gente", e lá será 1º ministro entre outros bons rapazes da mesma estirpe!

Depois enfim é o "bom rapaz" a render para as empresas do grupo, pois o investimento feito nos "media" para promover o grande líder, tem de ser compensado! E lá vai o país à ruína e os portugueses só vêm os milhões a entrarem nas grandes empresas e no bolso dos gestores amigos (da mesma estirpe) e a ficam sem os tostões.
Claro que esses "rapazes" não podem ser julgados nem condenados, por isso os "boys" e os "baronetes" (sempre da mesma estirpe) metidos à pressão nos gabinetes ministeriais, e principescamente pagos pelos contribuintes, entram sorrateiramente também para as Sociedades de Advogados (com gente da mesma estirpe) as quais elaboram leis à medida: por exemplo leis anti-corrupção, que de tão equívocas, nem que os bons rapazes sejam apanhados em flagrante delito jamais conseguirão ser punidos, e claro muito menos os corruptores (os verdadeiros "chulos" ou "chulos mor" ou  verdadeiros patrões dos ditos bons rapazes administradores).

Claro que se o dito bom rapaz, chega a Ministro ou a 1º Ministro, a sua "chanfradice" acaba por vir ao de cima, e vai fazer por certo figuras tristes, como por exemplo, vai chamar "piegas" a quem não lhe seguir as pisadas de pisar os "pés descalços", ou depois de conseguir, com o apoio incessante dos "media" (cujos donos são os seus verdadeiros patrões) retirar todos os direitos aos trabalhadores, vai dizer que ficar desempregado é uma excelente oportunidade para mudar de vida  (pois se com ele a coisa funcionou, e nem sequer precisou de ser técnico, foi logo para administrador, e depois para político, e depois para administrador ... porque não há-de funcionar com os desempregados pelintras?).

Mas se as patetices forem exageradas, e a corrupção começar a fazer fumo, não há problema, seguir-se-ão os bons rapazes da alternativa "B", os "media" encarregar-se-ão de os anunciar como uma alternativa honesta, e, muda-se alguma coisita, para ficar tudo na mesma, e os chulos do orçamento permanecem essencialmente os mesmos (os Grandes Administradores das Grandes Empresas, e seus Accionistas, têm tudo controlado).


Fundamental é que não haja verdadeiras "leis anti-corrupção", daquelas que podem mesmo condenar os grandes corruptos (os "eleitos") e os seus corruptores (os administradores das grandes empresas públicas e privadas). Por isso é fundamental que o Código das Sociedades Comerciais continuem a dar os maiores poderes aos Administradores para estes se enriquecerem, mas enriquecerem muito mais os grandes accionistas (que nunca são condenados) à custa dos "pés descalços".


E se a alternativa "B" se torna incómoda para os interesses chulistas do orçamento, então os "media" (propriedade dos "chulos mor") tratam de promover aí os filhos da pequeno-burguesia radical, juntamente com  uns rapazitos do "lupem proletariado", e até de uns filhotes da grande burguesia (que também têm direito a divertirem-se)  dão-lhe uns nomes engraçados, do género de "geração à rasca", "anónymous", "indignados" , "ocupas" e tratam de os promover e  vender intensa e massivamente à grande massa dos cidadãos descontentes: fazem-se grandes manifestações, cobertas o dia inteiro pelos ditos "media", fazem-se inclusive "acampamentos inconsequentes" para a coisa ser mais espectacular, infiltram-se uns tantos rapazes das secretas nesses movimentos, para os animar, e para os orientar, pois essa malta só tem ideias soltas e não sabe mesmo o que quer nem quais são os seus objectivos, os ditos "media" entrevistam meia dúzia de prestigiados intelectuais pensadores de "esquerda" , os quais têm sempre muito jeito para o romantismo esquerdista inconsequente, para dar alguma credibilidade ideológica a esses movimentos "trogloditas", promovem-se cantores bimba-revolucionários, e a festa lá se vai fazendo, até à véspera de eleições legislativas, que destroem por completo a dita alternativa "B", mas que não estava a funcionar como os "chulistas mor" queriam!

Claro que no dia seguinte, acaba a missão dos ditos "gerações à rasca", dos ditos "anonymous", dos "ocupas coisa nenhuma", dos indignados, pois o objectivo dos "chulistas mor" já está atingido: os seus bons rapazes de boa estirpe e das palermices neo-liberais lá estão no poleiro outra vez, prontos a servi-los à mesa do orçamento, enquanto os "pés descalços" dos ditos trabalhadores ficam outra vez sem os magros pseudo-direitos conquistados durante a pseudo-alternativa "B".


E assim nos vamos transformando num país sem recursos naturais soberanos, sem poder de compra (o que se ganha vai tudo para impostos e o que sobra é espoliado pelos "bons rapazes" pseudo-governantes, para ser distribuído pelos seus verdadeiros patrões), sem mercado interno, sem investimento privado digno desse nome (investir para vender a quem) só com duas indústrias relevantes: a ligada à exportação, e a ligada ao turismo, e uma imensidão de desempregados e de emigrantes, mas com uma classe de "chulos mor" que fazem parte da lista dos mais ricos do mundo! 






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