Charles Wyplosz é um professor de economia internacional do Instituto de Pós-Graduação em Genebra e diz-nos que "a Grécia é um conto de advertência para Portugal, bem como para a Itália, Espanha e para todos os outros países que embarcam em austeridade fiscal no momento em que seu PIB estão diminuindo a cada dia. Acima de tudo é um conto de advertência para a troika (Fundo Monetário Internacional, a Comissão Europeia eo Banco Central Europeu), que impõe essas políticas, quando se concede empréstimos de resgate. Os empréstimos elevam a dívida, e a austeridade impede estes países de sair da depressão em que estão atolados".
Por isso a treta deste Governo PSD/CDS de que em 2013 estaremos aptos a regressar aos mercados, não passa de histórias da carochinha e do João Ratão.
A Alemanha obriga a estas políticas de austeridade por que não é afectada pelas mesmas: tem uma taxa de desemprego relativamente baixa (+-4%)), e não está sob recessão económica. Diferente seria a música se a Alemanha estivesse na situação económico-social dos países periféricos da UE.
Por isso a Srª Merkel está sabendo o que está provocando em casa alheia: um enorme sofrimento das populações de Portugal, da Grécia, da Irlanda e mesmo de Itália, e simultaneamente está a incapacita-las para cumprirem a dívida soberana, pois o resultado aponta para 2ºs resgates, tal como já aconteceu na Grécia.
Por isso a Srª Merkel está sabendo o que está provocando em casa alheia: um enorme sofrimento das populações de Portugal, da Grécia, da Irlanda e mesmo de Itália, e simultaneamente está a incapacita-las para cumprirem a dívida soberana, pois o resultado aponta para 2ºs resgates, tal como já aconteceu na Grécia.
E a Alemanha sabe muito bem que as medidas correctas teriam de ir no sentido contrário: uma política fiscal expansionista (baixa de impostos) e o reforço do poder de compra dos cidadãos, para propiciar o fortalecimento dessas economias periféricas. A Alemanha sabe que esta política de austeridade conduzirá ao auto-canibalismo das receitas fiscais desses países, e provocará enormes e crescentes taxas de desemprego, a par do desaparecimento das PME desses países que produziam bens de substituição de importações.
Pelos vistos Passos Coelho e Victor Gaspar, ou por que não ousam bater o pé à Alemanha, nem têm coragem para unir esforços com os demais países periféricos, fazem de conta que esta é a única e melhor alternativa, e custe o que custar estão ma colocar o país de cócoras, falido, sem soberania nacional até mesmo dos seus recursos naturais, e para nos embalar, vem com histórias da Carochinha, esquecendo-se que quem está na panela não é o João Ratão, mas o nosso país!
Será que este Governo PSD/CDS já tem a sua demissão programada, para não passar pela vergonha imperdoável, perante o país e seus eleitores, quando tiver de recorrer ao 2º resgate da TROIKA? Será nesse ponto que o homem da Goldman Sachs (António Borges) tomará o leme do Governo, tal como Mario Monti já o fez em Itália? Mas aí já nós portugueses e o país estaremos de rastos!
Até quando vamos aguentar estas histórias da Carochinha e do João Ratão, sabendo que seremos a Grécia que se segue?
Os sem abrigo estão a aumentar, os falecimentos de idosos sem acesso à saúde estão a aumentar, as PME do mercado interno estão a falir, as famílias estão a entregar as suas casas aos bancos, os recursos naturais soberanos estão a ser entregues à China, ..., não me digam que ainda acreditam em histórias da Carochinha e do João Ratão!
Os sem abrigo estão a aumentar, os falecimentos de idosos sem acesso à saúde estão a aumentar, as PME do mercado interno estão a falir, as famílias estão a entregar as suas casas aos bancos, os recursos naturais soberanos estão a ser entregues à China, ..., não me digam que ainda acreditam em histórias da Carochinha e do João Ratão!
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