terça-feira, 6 de março de 2012

ESTE GOVERNO PSD /CDS , ESTÁ A ALIENAR A SOBERANIA PORTUGUESA E A CONDENAR AS PME E AS FAMÍLIAS PORTUGUESAS À INSOLVÊNCIA!




Este Governo formado pelo PSD e pelo CDS nunca teve uma estratégia de desenvolvimento sustentável para o país, trata-se de um Governo "adoc", saído de umas eleições chantageadas pelo resgate financeiro da TROIKA.


Por isso este Governo PSD / CDS ficou desde logo enfeudado ao plano da TROIKA e á sua chantagem financeira, para tomar medidas contra a economia portuguesa, contra os trabalhadores e reformados, contra as PME que produzem para o mercado interno, contra a classe média e contra as famílias portuguesas em geral contra a soberania nacional.

As consequências para o nosso país, do tacticismo deste Governo, são desastrosas no plano económico-social, não respeitando sequer  os princípios estatuídos na CRP e na DUDH sobre a  segurança jurídico-económica e social dos cidadãos, arrastando-os para um escandaloso retrocesso social já que  ao nível do desenvolvimento sustentável para o país, exigido pela CRP, este conjunto de ministros anedotas deste Governo, não tem projecto algum que não seja o do "laisser faire laisser passer".

Ao nível da Reforma Administrativa Local, fez para já incidir a sua acção no "elo mais fraco" do poder local, estabelecendo sem negociação com as populações locais no terreno, a fusão /redução de cerca de 1500 freguesias, desrespeitando dessa forma o princípio da autonomia do poder local e o princípio da subsidariedade  estabelecidos na CRP;

Revela assim também no domínio da reforma Administrativa Local, uma incapacidade  de planeamento e estratégia, e um desprezo total pela necessidade da implementação de regiões administrativas e de políticas de desenvolvimento regional integradas, visando a correcção das assimetrias litoral /interior, e o combate à crescente desertificação do interior;

À falta de estratégia de desenvolvimento sustentável, este Governo PSD/CDS limita-se a aplicar religiosamente e de forma fundamentalista, os planos de austeridade monetaristas derivados do acordo subscrito com a TROIKA pelo PS /PSD/CDS. O resultado está à vista :

* a recessão económica não para de aumentar;
* o desemprego sobe em flecha, a caminho dos 20% de taxa de desemprego;
* as PME que produzem bens de substituição de importações estão a falir;
* as famílias são tornadas insolventes, já que estes ministros trapaceiros do PSD/CDS, nem sequer respeitam as prestações em dívida do seu crédito à habitação, e por isso as casas vão sendo entregues aos bancos;
* as taxas de desemprego jovem são já colossais (mais de 35% !!!), denotando que não há investimento privado novo;
* o retrocesso social é violento: as famílias da ex-classe média, têm de tirar os filhos das universidades, ficam sem as suas casas, e tornam-se sem abrigo, tendo como única solução a emigração ( pais e filhos);
* dados os sucessivos roubos arbitrários do Governo PSD/CDS dos rendimentos dos trabalhadores e reformados, os seus vencimentos já não chegam sequer para uma alimentação decente, e começam a serem  penhorados (já há mais de 100 000 nessa situação), agravando as situações de penúria familiar;  
*este Governo PSD/CDS para combater este indescritível retrocesso social, implicado pelas suas imbecis medidas de austeridade, limita-se a entregar 1 200 milhões de euros às organizações de solidariedade social satélites da Igreja Católica, promovendo uma gigantesca "sopa dos pobres", e a essas organizações chegam mais de dez novos pedidos por hora de famílias a passarem fome. Por outro lado os acréscimos de mortalidade não param de aumentar derivados desta miséria económico-social imposta de forma brutal por este Governo PSD/CDS.


De forma anedótica este Governo PSD/CDS denuncia a sua incapacidade para dirigir o País (que está sendo transformado  literalmente numa colónia de mão de obra barata ao dispor dos países centrais da UE), quando tendo anunciado com pompa a criação de um super ministério da Economia e do Emprego, acabam por desautorizar totalmente o Ministro da Economia, ao não conceder-lhe a autonomia da gestão dos fundos comunitários destinados a projectos especiais de investimento nas PME! Desde quando o Ministério das Finanças revela sensibilidade para a economia das empresas?

Este Governo incompetente PSD/CDS está a pôr-nos no caminho da tragédia económico-social da Grécia, e no final de 2013, estaremos com taxas recorde de desemprego, com taxas recorde de falências de PME, com taxas recorde de mortalidade dos cidadãos idosos, com taxas recorde de "sem abrigo", com taxas recorde de abandono escolar, e com taxas recorde de emigrantes em busca da sobrevivência que lhes é negada no nosso país.

Simultâneamente, já não teremos a gestão dos nossos recursos naturais soberanos, (nas mãos do capital estrangeiro, nomeadamente da China) e estaremos a braços com uma dívida soberana maior que antes de sermos enrolados com as medidas de austeridade impostas e aceites de forma fundamentalista e subserviente por este Governo PSD/CDS,  sem rumo para o nosso país que se limita a destruir e a colonizar aos interesses estrangeiros!


O povo português tem de saber reagir atempadamente, e exigir que por um lado o PSD cumpra as suas promessas eleitorais e por isso que este Governo,  cuja única competência é serem funcionários da TROIKA,  seja imediatamente demitido, e por outro lado que o PR que já deu mostras de que não está à altura das exigências constitucionais da função presidencial, resigne de vez às suas funções, e vá repousar para o seu palacete da Urbanização da Coelha, ou para o ressort do seu amigo Dias Loureiro em Cabo Verde!   

Já vai sendo tempo de os cidadãos portugueses saberem revelar a este conjunto de fantoches governamentais da Troika, que prezam o futuro e a soberania do seu país, e que prezam o futuro dos seus filhos, pois caso não saibam ser pro-activos, exigindo a demissão deste (des)governo, estarão a condenar as gerações futuras a serem colonizadas e a serem mera mão de obra barata para os países da UE e para os donos efectivos das ex-empresas públicas já alienadas ao capital estrangeiro.     



  



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