O dilema de Passos Coelho e de Paulo Portas, é-lhes bem doloroso, pois estes Senhores Governantes, para ganharem as eleições prometeram não subir impostos nem cortar nos rendimentos, mas depois em nome da "correcção do défice orçamental já" imposto pela Alemanha, apenas se limitaram a fazer isso mesmo: a subir os impostos, e a cortar nos rendimentos de quem trabalha e dos reformados.
Várias vozes se levantaram contra essa política de austeridade e os avisos foram abundando: por esse caminho, a economia vai ao fundo, as PME vão para a falência e as famílias ficam estacionadas no desemprego, pois sem poder de compra ninguém compra e ninguém investe!
O Passos e o Portas fizeram ouvidos moucos e receberam elogios de quem impunha estas medidas tolas, mas à custa da recessão económica, de milhares de PME encostadas à boxe, e do crescimento em flecha do desemprego.
Só mesmo ceguinhos como Passos e Portas, não queriam ver o que se estava a preparar: com a recessão económica profunda, as receitas fiscais baixariam, (e continuarão a baixar enquanto não for minimamente restabelecido o poder de compra dos cidadãos em geral).
A tentação para aplicar "corajosas" medidas adicionais de austeridade, fervilha na cabeça de Passos e de Portas, pois afinal são tão fáceis de tomar, e o povo já mostrou que é pacífico e até gosta de levar no lombo! Para além disso os "media" transformam os vilões em corajosos heróis ...
O problema é que os lobbies empresariais já estão a abrir os olhos e a entenderem que se não têm clientes (por que não há poder de compra), então tornam-se necessárias medidas contrárias às de austeridade (estas só servem para envenenar mais o moribundo). Sem poder de compra capaz, não há empresário que invista na economia real, por isso com mais austeridade vamos ficar com um país cheio de desempregados, com empresários cheios de dinheiro nos bancos (off-shore incluídos) e em aplicações financeiras) mas com zero de investimento produtivo ficamos com o país no ócio, o que é o contrário do que precisamos actualmente todos (de negar o ócio, de "negócios")!
O dilema de Passos e Portas reside então em decidirem se vão continuar colados à política de desastre (de austeridade) da Srª Merkel (custe o que custar), ou se resolvem ter bom senso e olhar de facto para a economia portuguesa real. Olhar para a economia portuguesa pode ajudar o Governo a resolver os problemas da baixa das receitas fiscais, o que passará pela baixa de impostos (do IVA em particular). Mas isto será areia de mais para a cabeça de Passos e Portas, "penso eu de que"! :))))
Claro que abrir os olhos implica ter coragem para enfrentar a Srª Merkel (fazer como o fizeram Itália e Espanha), exigindo "prazo razoável" para o equilíbrio do défice orçamental. Mas essa coragem tem a ver com assumir a realidade, e com enfrentar os mais fortes e não os desgraçados dos trabalhadores e reformados. Ou seja tem a ver mesmo com coragem, o que de facto não tem caracterizado estes dois governantes os quais têm primado para além da mentira, também pela subserviência à Srª Merkel, liquidando os direitos dos trabalhadores, liquidando o poder de compra dos cidadãos e liquidando a economia, ..., mas produzindo continuamente muitos desempregados, e sem resolverem nenhum problema: dívida soberana cresce, recursos naturais soberanos vão parar às mãos do capital estrangeiro, ..., e todos ficamos sem os anéis e sem os dedos!
Várias vozes se levantaram contra essa política de austeridade e os avisos foram abundando: por esse caminho, a economia vai ao fundo, as PME vão para a falência e as famílias ficam estacionadas no desemprego, pois sem poder de compra ninguém compra e ninguém investe!
O Passos e o Portas fizeram ouvidos moucos e receberam elogios de quem impunha estas medidas tolas, mas à custa da recessão económica, de milhares de PME encostadas à boxe, e do crescimento em flecha do desemprego.
Só mesmo ceguinhos como Passos e Portas, não queriam ver o que se estava a preparar: com a recessão económica profunda, as receitas fiscais baixariam, (e continuarão a baixar enquanto não for minimamente restabelecido o poder de compra dos cidadãos em geral).
A tentação para aplicar "corajosas" medidas adicionais de austeridade, fervilha na cabeça de Passos e de Portas, pois afinal são tão fáceis de tomar, e o povo já mostrou que é pacífico e até gosta de levar no lombo! Para além disso os "media" transformam os vilões em corajosos heróis ...
O problema é que os lobbies empresariais já estão a abrir os olhos e a entenderem que se não têm clientes (por que não há poder de compra), então tornam-se necessárias medidas contrárias às de austeridade (estas só servem para envenenar mais o moribundo). Sem poder de compra capaz, não há empresário que invista na economia real, por isso com mais austeridade vamos ficar com um país cheio de desempregados, com empresários cheios de dinheiro nos bancos (off-shore incluídos) e em aplicações financeiras) mas com zero de investimento produtivo ficamos com o país no ócio, o que é o contrário do que precisamos actualmente todos (de negar o ócio, de "negócios")!
O dilema de Passos e Portas reside então em decidirem se vão continuar colados à política de desastre (de austeridade) da Srª Merkel (custe o que custar), ou se resolvem ter bom senso e olhar de facto para a economia portuguesa real. Olhar para a economia portuguesa pode ajudar o Governo a resolver os problemas da baixa das receitas fiscais, o que passará pela baixa de impostos (do IVA em particular). Mas isto será areia de mais para a cabeça de Passos e Portas, "penso eu de que"! :))))
Claro que abrir os olhos implica ter coragem para enfrentar a Srª Merkel (fazer como o fizeram Itália e Espanha), exigindo "prazo razoável" para o equilíbrio do défice orçamental. Mas essa coragem tem a ver com assumir a realidade, e com enfrentar os mais fortes e não os desgraçados dos trabalhadores e reformados. Ou seja tem a ver mesmo com coragem, o que de facto não tem caracterizado estes dois governantes os quais têm primado para além da mentira, também pela subserviência à Srª Merkel, liquidando os direitos dos trabalhadores, liquidando o poder de compra dos cidadãos e liquidando a economia, ..., mas produzindo continuamente muitos desempregados, e sem resolverem nenhum problema: dívida soberana cresce, recursos naturais soberanos vão parar às mãos do capital estrangeiro, ..., e todos ficamos sem os anéis e sem os dedos!
Sem comentários:
Enviar um comentário