I - A ARMADILHA DA MERKEL/ BARROSO EM CINCO PASSOS
O Governo português está a ser confrontado com uma armadilha montada pela UE (Barroso) BCE (DRAGUI) e FMI (Lagarde), a qual visa conduzir a economia portuguesa para a impotência total, tal como aconteceu na Grécia, e em benefício exclusivo dos banqueiros internacionais!
De facto sabendo a UE/FMI que a economia portuguesa não tem de facto capacidade para pagar a dívida e os seus juros, não está,a UE/FMI, como o deveria estar, a ajudar Portugal a enriquecer, o que constituiria a única forma séria de ajudar Portugal a solver os seus compromissos!
Barroso, Laguarde, e Merkel estiveram em sintonia para armadilharem a economia portuguesa e tramarem de facto os trabalhadores portugueses. Senão vejamos:
1º PASSO: Barroso / Merkel - Sarkozi incentivaram o défice orçamental em 2009 e o endividamento soberano.
O que esteve por detrás do enorme endividamento do estado português?
A UE através de Barroso e de Merkel/Sarkozi (todos da direita neo-liberal alinhados no Partido Popular Europeu), incentivaram os gastos orçamentais dos Governos europeus, com a justificação de que era necessário acudir ás famílias e ás PME por causa da crise imobiliária do sub prime que rebentou em 2008.
Lembra-mo-nos aliás de a própria Manuela Ferreira leite ter caído nessa esparrela, ao considerar (na disputa eleitoral que teve com Sócrates) que era necessário aumentar as despesas Sociais para apoiar as famílias.
Por isso Portugal passou de um défice orçamental de 3% (2007) para 9% em 2010, e por isso a dívida soberana passou da casa dos 60% do PIB, para a casa dos 90% do PIB em 2010.
O mesmo aconteceu em geral a todos os outros estados membros da UE (passaram o défice orçamental dos 3% para os 9%, e a sua dívida soberana disparou ainda mais que em Portugal.
2º PASSO : Barroso e Merkel-Sarkozi, tiraram o tapete aos estados membros do Sul e impõem um rápido absurdo reequilíbrio, sabedores da sua impossibilidade.
Grécia, , Portugal, Espanha, Itália, Irlanda, ..., que começaram em 2011 a estabelecer planos de reestruturação do equilíbrio orçamental, foram confrontados com a exigência estapafúrdia de Barroso e Merkel-Sarkozi de acelerarem a todo o vapor a reestruturação do equilíbrio orçamental.
E por que impuseram Barroso e Merkel-sarkozi essa aceleração estúpida do equilíbrio orçamental?
Por que sabiam que os países do Sul, com economia mais débil, iriam financeiramente estourar!
Para cumprir os desígnios da UE dirigida por Merkel-Sarkozi, os governos dos países do Sul teriam de reduzir os défices da sua balança de pagamentos (que era superavit ária nos países do centro) e como tal teriam de reduzir as suas importações e aumentar as suas exportações e ao mesmo tempo conter as despesas públicas.
Mas a verdadeira armadilha incidia na imposição absurda de Merkel-Sarkozi de que isso fosse efectuado a grande velocidade, através de um plano violento de austeridade em dois vetores:
- redução rápida e drástica das importações, o que implicava um corte violento do poder de compra, nomeadamente ao nível das classes médias;
- redução rápida e violenta das despesas sociais, o que implicava redução drástica e violenta dos serviços públicos da saúde, educação e segurança social (a tal apregoada reforma estrutural do Estado).
3º PASSO: provocaram o máximo de dificuldades financeiras para forçar a retirada da gestão estratégica da economia aos governos desses países
A retirada violenta do poder de compra aos cidadãos (em especial da classe média) , sabiam muito bem Barroso, Merkel-Sarkozi , iriam induzir uma violenta recessão económica, aprofundada ainda mais com a subida enorme de impostos (IRS e IVA), e as consequências dessa política ardilosa eram de forma deliberada:
- criar um desemprego galopante, por forma a asfixiar os governos com despesas sociais mais elevadas, e dessa forma obrigarem os governos a reduzirem sempre mais os serviços públicos da saúde, educação e segurança social (redução dos apoios do subsídios de desemprego, de doença, ...);
- criar um efeito boomerang também nas receitas fiscais, derivado do facto de a uma subida de impostos corresponder já uma maior descida das receitas fiscais;
- isso conjugado com as exigências permanentes de redução absurda dos défices orçamentais e com a necessidade de amortizar dívida e juros da dívida soberana, conduziam os governos á necessidade inultrapassável de venderem ao capital estrangeiro as melhores empresas públicas, perdendo os governos desses países dessa forma o controlo estratégico da economia (EDP, GALP, PT, REN, CTT, ÁGUAS, ...) sobre a gestão dos seus recursos naturais soberanos, mas agora de posse do capital estrangeiro (capital estrangeiro esse oriundo dos países com superavit da sua balança de pagamentos - Alemanha, França, China, Angola, ...).
4º PASSO: Destruída a economia interna, reduzidos os salários, destruídos os serviços públicos, chega a altura de escalonar a dívida para as calendas!
Depois, mas mesmo só depois, de arruinar a economia desses países, de os recursos soberanos terem sido entregues ao capital estrangeiro, de ter destruído os serviços públicos da saúde, educação e segurança social, segue-se então a tomada de medidas visando manter de pé esses países, por forma a poderem liquidar o máximo de dívida soberana (nem que seja por um século) e os juros da dívida.
Na Grécia, como o abuso da austeridade foi sobre-dimensionado, a economia do país colapsou, e Barroso e Merkel-sarkozi recorreram ao perdão parcial da dívida e dos juros, com reforço de financiamento, para que a Grécia não saísse do Euro, totalmente na bancarrota.
Em Portugal esse plano vai agora entrar na destruição dos serviços públicos (o tal corte exigido dos 4 mil milhões). Mas já temos as PME dos mercados internos arruinadas e falidas, os salários abaixo do limiar da pobreza, os direitos do trabalho zerados , e a classe média destruída e a caminho de ser ainda mais destruída no corte dos tais 4 mil milhões a par de uma carga fiscal verdadeiramente escravizadora. Claro que os combustíveis e a electricidade já marcharam, e as águas irão a seguir.
Depois de estarmos no charco virá então, tal como na Grécia o escalonamento da dívida para as calendas, pois nem hipóteses teremos de aguentar os juros.
5º PASSO: Timing para a Recuperação económica
Perante um exército enorme de desempregados, a ruína do sector interno da economia, os salários indigentes de miséria, e a baixa crescente das receitas fiscais induzidas pela sempre crescente recessão económica, começa então a falar-se da necessidade de recuperação económica para tentar inverter o rumo diabólico imposto a esses países, deliberadamente, para sacar os seus recursos naturais soberanos.
É que se a recuperação não for possível, ou não for operada, torna-se evidente que esses países não conseguirão pagar sequer nem a dívida nem os juros da dívida, o que não é desejável no ponto de vista dos credores (banca nacional e internacional).
Por outro lado a recuperação económica a operar-se levará ao aumento das exportações da Alemanha e outros países do centro para os países do Sul, pois os seus sectores de produção de bens de substituição de importações foram arruinados.
De facto sabendo a UE/FMI que a economia portuguesa não tem de facto capacidade para pagar a dívida e os seus juros, não está,a UE/FMI, como o deveria estar, a ajudar Portugal a enriquecer, o que constituiria a única forma séria de ajudar Portugal a solver os seus compromissos!
Barroso, Laguarde, e Merkel estiveram em sintonia para armadilharem a economia portuguesa e tramarem de facto os trabalhadores portugueses. Senão vejamos:
1º PASSO: Barroso / Merkel - Sarkozi incentivaram o défice orçamental em 2009 e o endividamento soberano.
O que esteve por detrás do enorme endividamento do estado português?
A UE através de Barroso e de Merkel/Sarkozi (todos da direita neo-liberal alinhados no Partido Popular Europeu), incentivaram os gastos orçamentais dos Governos europeus, com a justificação de que era necessário acudir ás famílias e ás PME por causa da crise imobiliária do sub prime que rebentou em 2008.
Lembra-mo-nos aliás de a própria Manuela Ferreira leite ter caído nessa esparrela, ao considerar (na disputa eleitoral que teve com Sócrates) que era necessário aumentar as despesas Sociais para apoiar as famílias.
Por isso Portugal passou de um défice orçamental de 3% (2007) para 9% em 2010, e por isso a dívida soberana passou da casa dos 60% do PIB, para a casa dos 90% do PIB em 2010.
O mesmo aconteceu em geral a todos os outros estados membros da UE (passaram o défice orçamental dos 3% para os 9%, e a sua dívida soberana disparou ainda mais que em Portugal.
2º PASSO : Barroso e Merkel-Sarkozi, tiraram o tapete aos estados membros do Sul e impõem um rápido absurdo reequilíbrio, sabedores da sua impossibilidade.
Grécia, , Portugal, Espanha, Itália, Irlanda, ..., que começaram em 2011 a estabelecer planos de reestruturação do equilíbrio orçamental, foram confrontados com a exigência estapafúrdia de Barroso e Merkel-Sarkozi de acelerarem a todo o vapor a reestruturação do equilíbrio orçamental.
E por que impuseram Barroso e Merkel-sarkozi essa aceleração estúpida do equilíbrio orçamental?
Por que sabiam que os países do Sul, com economia mais débil, iriam financeiramente estourar!
Para cumprir os desígnios da UE dirigida por Merkel-Sarkozi, os governos dos países do Sul teriam de reduzir os défices da sua balança de pagamentos (que era superavit ária nos países do centro) e como tal teriam de reduzir as suas importações e aumentar as suas exportações e ao mesmo tempo conter as despesas públicas.
Mas a verdadeira armadilha incidia na imposição absurda de Merkel-Sarkozi de que isso fosse efectuado a grande velocidade, através de um plano violento de austeridade em dois vetores:
- redução rápida e drástica das importações, o que implicava um corte violento do poder de compra, nomeadamente ao nível das classes médias;
- redução rápida e violenta das despesas sociais, o que implicava redução drástica e violenta dos serviços públicos da saúde, educação e segurança social (a tal apregoada reforma estrutural do Estado).
3º PASSO: provocaram o máximo de dificuldades financeiras para forçar a retirada da gestão estratégica da economia aos governos desses países
A retirada violenta do poder de compra aos cidadãos (em especial da classe média) , sabiam muito bem Barroso, Merkel-Sarkozi , iriam induzir uma violenta recessão económica, aprofundada ainda mais com a subida enorme de impostos (IRS e IVA), e as consequências dessa política ardilosa eram de forma deliberada:
- criar um desemprego galopante, por forma a asfixiar os governos com despesas sociais mais elevadas, e dessa forma obrigarem os governos a reduzirem sempre mais os serviços públicos da saúde, educação e segurança social (redução dos apoios do subsídios de desemprego, de doença, ...);
- criar um efeito boomerang também nas receitas fiscais, derivado do facto de a uma subida de impostos corresponder já uma maior descida das receitas fiscais;
- isso conjugado com as exigências permanentes de redução absurda dos défices orçamentais e com a necessidade de amortizar dívida e juros da dívida soberana, conduziam os governos á necessidade inultrapassável de venderem ao capital estrangeiro as melhores empresas públicas, perdendo os governos desses países dessa forma o controlo estratégico da economia (EDP, GALP, PT, REN, CTT, ÁGUAS, ...) sobre a gestão dos seus recursos naturais soberanos, mas agora de posse do capital estrangeiro (capital estrangeiro esse oriundo dos países com superavit da sua balança de pagamentos - Alemanha, França, China, Angola, ...).
4º PASSO: Destruída a economia interna, reduzidos os salários, destruídos os serviços públicos, chega a altura de escalonar a dívida para as calendas!
Depois, mas mesmo só depois, de arruinar a economia desses países, de os recursos soberanos terem sido entregues ao capital estrangeiro, de ter destruído os serviços públicos da saúde, educação e segurança social, segue-se então a tomada de medidas visando manter de pé esses países, por forma a poderem liquidar o máximo de dívida soberana (nem que seja por um século) e os juros da dívida.
Na Grécia, como o abuso da austeridade foi sobre-dimensionado, a economia do país colapsou, e Barroso e Merkel-sarkozi recorreram ao perdão parcial da dívida e dos juros, com reforço de financiamento, para que a Grécia não saísse do Euro, totalmente na bancarrota.
Em Portugal esse plano vai agora entrar na destruição dos serviços públicos (o tal corte exigido dos 4 mil milhões). Mas já temos as PME dos mercados internos arruinadas e falidas, os salários abaixo do limiar da pobreza, os direitos do trabalho zerados , e a classe média destruída e a caminho de ser ainda mais destruída no corte dos tais 4 mil milhões a par de uma carga fiscal verdadeiramente escravizadora. Claro que os combustíveis e a electricidade já marcharam, e as águas irão a seguir.
Depois de estarmos no charco virá então, tal como na Grécia o escalonamento da dívida para as calendas, pois nem hipóteses teremos de aguentar os juros.
5º PASSO: Timing para a Recuperação económica
Perante um exército enorme de desempregados, a ruína do sector interno da economia, os salários indigentes de miséria, e a baixa crescente das receitas fiscais induzidas pela sempre crescente recessão económica, começa então a falar-se da necessidade de recuperação económica para tentar inverter o rumo diabólico imposto a esses países, deliberadamente, para sacar os seus recursos naturais soberanos.
É que se a recuperação não for possível, ou não for operada, torna-se evidente que esses países não conseguirão pagar sequer nem a dívida nem os juros da dívida, o que não é desejável no ponto de vista dos credores (banca nacional e internacional).
Por outro lado a recuperação económica a operar-se levará ao aumento das exportações da Alemanha e outros países do centro para os países do Sul, pois os seus sectores de produção de bens de substituição de importações foram arruinados.
II - QUEM QUIS CAIR NA ARMADILHA E QUEM A PÔS EM CAUSA
1 - O Governo PSD/CDS com a cumplicidade da UGT e do PR
O Governo PSD/CDS abraçou a armadilha montada por Barroso e Merkel-Sarkozi, e assumiram publicamente que iam empobrecer o país, ou seja iam provocar a ruína da economia interna, a falência de dezenas de milhares de PME, a insolvência de dezenas de milhares de famílias, o desemprego forçado de centenas de milhares de trabalhadores, e simultâneamente destruir as classes médias, os serviços públicos da saúde, educação e segurança social e a entrega ao capital estrangeiro dos recursos soberanos nacionais.
E o Governo PSD/CDS assumiram essa traição ao país, às PME e às famílias portuguesas em nome da restauração do capitalismo selvagem no nosso país: zero direitos para quem trabalha, o máximo de impostos para quem trabalha, e todos os direitos e privilégios para os "investidores" (banqueiros e grandes interesses económicos).
2. A contestação do Conselho Económico-Social e do PS
O Conselho Económico Social (CES) detectou de imediato a armadilha a que Barroso, Merkel -Sarkozi estavam a sujeitar quer a Grécia, quer Portugal, e avisaram que era prioritário renegociar a dívida soberana e os juros excessivos dessa dívida, sem o que todas as demais medidas de austeridade só serviriam para arruinar a economia e a sociedade portuguesa, sem resolução nem do défice nem da dívida.
O PS juntou-se ao CES aquando do orçamento para 2013, face à constatação do falhanço da política de austeridade imputada ao orçamento de 2012 (e o orçamento 2013 visava apenas aprofundar a ruína do país ainda mais que o orçamento de 2012).
Mas o Governo PSD/CDS na sua cegueira ideológica (e com a cumplicidade da UGT e do falseta Cavaco Silva -falseta por que fingia não querer o que promulgava ás claras) não hesitava em continuar a sua traição e a arruinar o país e a sua economia e a prosseguir dentro da armadilha traçada por Barroso e Merkel-Sarkozi (do partido popular europeu) , sabendo obviamente que não estava a resolver nenhum problema do défice nem da dívida, e que tudo iria no final ficar pior e com as melhores empresas públicas em mãos do capital estrangeiro (ou seja Portugal sem a sua soberania económica e sem capacidade de gestão estratégica sobre a sua economia).
3- A situação actual
Estamos agora confrontados com uma política totalitária de um governo PSD/CDS que arruinou e continua a arruinar a economia do país, com o beneplácito de Cavaco Silva, com taxas de desemprego jovem na ordem dos 40%, com uma taxa oficial de desemprego superior a 17% (mas a real será bem na ordem dos 25%), com salários de autêntica miséria e de indigência ao nível europeu, com uma brutal carga fiscal escravizadora dos rendimentos do trabalho e das reformas, e sem o controlo estratégico da economia que está agora nas mãos do capital estrangeiro.Estamos mais pobres, mais falidos, com recessão económica contínua, em vias de serem destruídos os serviços públicos da saúde, educação e segurança social, e sempre, (como desde sempre avisou o CES) sem capacidade de amortizar a dívida soberana e os juros da mesma.
Mesmo depois de destruídos os serviços públicos, continuaremos sem capacidade de pagar a dívida e os seus juros, os quais canibalizam de facto o orçamento. Mas este Governo PSD/CDS (cujos altos militantes provocaram a fraude gigantesca do BPN, as dívidas ocultas da Madeira, e o caso dos submarinos), sabendo isso tudo, persistem em trair o povo português, que enganou fraudulentamente nas últimas eleições, e limitam-se a pedir mais um ano de carência para o défice e o escalonamento da dívida soberana.
4. Que soluções ?
A única e verdadeira solução é a apontada desde sempre pelo CES: prioridade máxima à renegociação da dívida soberana com redução drástica das taxas de juro!
Sem isso resolvido sabemos nós, sabe o Governo, sabe o Cavaco, o Barroso e a Merkel, que é só afundarmos-nos mais e mais no abismo, com crescente incapacidade de pagar a dívida soberana e com crescente incapacidade de fazermos frente aos juros da dívida e já sem empresas públicas para serem venDADAS ao capital estrangeiro!
A traição deste Governo PSD/CDS aos portugueses e à sua economia não para pois tem a cumplicidade de Cavaco Silva (o qual como todos sabemos está mergulhado na bagunça do BPN, e foi empurrado para a recandidatura pelos interesses dos banqueiros aos quais está manietado).
E se não houver resistência popular organizada, com base no artigo 21º da CRP, que obrigue á demissão imediata deste governo miguelista traidor da pátria e dos portugueses, vamos continuar a assistir ao crescendo do holocausto económico-social da sociedade portuguesa, a par da privatização dos sectores públicos que restam: águas, ctt, ..., e a par da ruína total das PME ligadas á produção de bens de substituição de importações, e do crescimento imparável do desemprego.
No final, depois de esgotado o plano de Barroso, Merkel-Sarkozi, de colonização total da economia portuguesa pelo capital estrangeiro, a UE/FMI irá finalmente propor o perdão parcial da dívida como o fez com a Grécia!
Mas será que Barroso, e a Merkel, e estes impostores governantes portugueses do PSD/CDS pensam que estão ainda a conseguir a enganar os cidadãos portugueses? Pensarão porventura que os portugueses não sabem já que estão a ser condenados á miséria económico-social, para mero enriquecimento dos banqueiros nacionais e internacionais (olá Goldeman Sacks de Dragui e de Borges), e que essa é a razão única pela qual o BCE está impedido pela Alemanha de financiar directamente os estados da UE?
Este Governo está deliberadamente a instaurar o capitalismo selvagem em Portugal, e a entregar os recursos naturais soberanos ao capital estrangeiro, e sabe que está a condenar o povo portugu~es ao holocausto grego.
Mas este Governo está também iludido que vai conseguir efectuar a recuperação económica do país, com base no regresso aos mercados financeiros, e então perguntemos:
- como vamos sair do "rating de lixo" (onde foi colocada precisamente pela crise política originada por Cavaco aliado aos banqueiros) com a nossa economia arruinada e com a dívida soberana que não para de crescer, já acima dos 120% do PIB? Podemos confiar na boa vontade das empresas de rating, quando estas nos colocaram no lixo por estarmos numa crise política, mas com a dívida soberana ainda abaixo dos 100% do PIB?
- e como se conseguem controlar as taxas de juro dos mercados financeiros, as quais ao mínimo deslize de Itália ou Espanha( factores exógenos) , sobem de imediato para valores incomportáveis?
- e com o desemprego monstruoso provocado deliberadamente por esta política económica de traição à economia portuguesa, como vai este des-governo conseguir corrigir os défices orçamentais?
III - CONCLUSÃO
O Conselho Económico e social apontou o único caminho certo: em primeiro lugar efectuar a renegociação da dívida (capital e juros e só depois a reforma estrutural do estado e da economia) .
Mas essa solução do CES apoiada pelo PS, contrariava a armadilha bem montada por Barroso e Merkel e super acarinhada pelo Governo PSD/CDS (que integram o partido da Merkel na UE) de implantar o capitalismo selvagem em Portugal, de destruir o estado social em Portugal, e de alienar os recursos naturais soberanos ao capital estrangeiro (colonização da economia portuguesa) e de ao mesmo tempo propiciar biliões de ganhos aos banqueiros nacionais e internacionais com o diferencial dos juros do BCE e do financiamento da dívida ao estado português, à custa do holocausto imposto aos Empresários das PME do sector interno da economia, ás classes médias e aos reformados.
A UE e o FMI sabem muito bem que para resolver a crise na UE bastaria o BCE poder financiar directamente os Estados membros, mas isso não o quer a Alemanha por que não o querem os banqueiros internacionais, os quais ganham biliões com essa política do BCE imposta por Merkel (subordinada aos interesses desses banqueiros).
A Merkel e Barroso sabem muito bem que a crise do euro favorece os superavit da Alemanha e dos países do centro da UE, mas provocam a crescente degradação da economia dos países do SUL, os quais na ausência de medidas de coesão económico-social se vão potestativamente suicidando lentamente na zona da moeda euro!
Por isso a Merkel não quer os Estados Unidos da Europa, com Governo e parlamento democráticos, eleitos por todos os cidadãos europeus, pois dessa forma o orçamento dos EUE teria de garantir a coesão económico-social, tal como sucede actualmente nos EUA.
Por isso e enquanto este Governo PSD/CDS tiver a cumplicidade do PR e da UGT, continuaremos a ser "merkelizados" rumo ao holocausto económico-social, em benefício exclusivo dos banqueiros nacionais e internacionais.
2. A contestação do Conselho Económico-Social e do PS
O Conselho Económico Social (CES) detectou de imediato a armadilha a que Barroso, Merkel -Sarkozi estavam a sujeitar quer a Grécia, quer Portugal, e avisaram que era prioritário renegociar a dívida soberana e os juros excessivos dessa dívida, sem o que todas as demais medidas de austeridade só serviriam para arruinar a economia e a sociedade portuguesa, sem resolução nem do défice nem da dívida.
O PS juntou-se ao CES aquando do orçamento para 2013, face à constatação do falhanço da política de austeridade imputada ao orçamento de 2012 (e o orçamento 2013 visava apenas aprofundar a ruína do país ainda mais que o orçamento de 2012).
Mas o Governo PSD/CDS na sua cegueira ideológica (e com a cumplicidade da UGT e do falseta Cavaco Silva -falseta por que fingia não querer o que promulgava ás claras) não hesitava em continuar a sua traição e a arruinar o país e a sua economia e a prosseguir dentro da armadilha traçada por Barroso e Merkel-Sarkozi (do partido popular europeu) , sabendo obviamente que não estava a resolver nenhum problema do défice nem da dívida, e que tudo iria no final ficar pior e com as melhores empresas públicas em mãos do capital estrangeiro (ou seja Portugal sem a sua soberania económica e sem capacidade de gestão estratégica sobre a sua economia).
3- A situação actual
Estamos agora confrontados com uma política totalitária de um governo PSD/CDS que arruinou e continua a arruinar a economia do país, com o beneplácito de Cavaco Silva, com taxas de desemprego jovem na ordem dos 40%, com uma taxa oficial de desemprego superior a 17% (mas a real será bem na ordem dos 25%), com salários de autêntica miséria e de indigência ao nível europeu, com uma brutal carga fiscal escravizadora dos rendimentos do trabalho e das reformas, e sem o controlo estratégico da economia que está agora nas mãos do capital estrangeiro.Estamos mais pobres, mais falidos, com recessão económica contínua, em vias de serem destruídos os serviços públicos da saúde, educação e segurança social, e sempre, (como desde sempre avisou o CES) sem capacidade de amortizar a dívida soberana e os juros da mesma.
Mesmo depois de destruídos os serviços públicos, continuaremos sem capacidade de pagar a dívida e os seus juros, os quais canibalizam de facto o orçamento. Mas este Governo PSD/CDS (cujos altos militantes provocaram a fraude gigantesca do BPN, as dívidas ocultas da Madeira, e o caso dos submarinos), sabendo isso tudo, persistem em trair o povo português, que enganou fraudulentamente nas últimas eleições, e limitam-se a pedir mais um ano de carência para o défice e o escalonamento da dívida soberana.
4. Que soluções ?
A única e verdadeira solução é a apontada desde sempre pelo CES: prioridade máxima à renegociação da dívida soberana com redução drástica das taxas de juro!
Sem isso resolvido sabemos nós, sabe o Governo, sabe o Cavaco, o Barroso e a Merkel, que é só afundarmos-nos mais e mais no abismo, com crescente incapacidade de pagar a dívida soberana e com crescente incapacidade de fazermos frente aos juros da dívida e já sem empresas públicas para serem venDADAS ao capital estrangeiro!
A traição deste Governo PSD/CDS aos portugueses e à sua economia não para pois tem a cumplicidade de Cavaco Silva (o qual como todos sabemos está mergulhado na bagunça do BPN, e foi empurrado para a recandidatura pelos interesses dos banqueiros aos quais está manietado).
E se não houver resistência popular organizada, com base no artigo 21º da CRP, que obrigue á demissão imediata deste governo miguelista traidor da pátria e dos portugueses, vamos continuar a assistir ao crescendo do holocausto económico-social da sociedade portuguesa, a par da privatização dos sectores públicos que restam: águas, ctt, ..., e a par da ruína total das PME ligadas á produção de bens de substituição de importações, e do crescimento imparável do desemprego.
No final, depois de esgotado o plano de Barroso, Merkel-Sarkozi, de colonização total da economia portuguesa pelo capital estrangeiro, a UE/FMI irá finalmente propor o perdão parcial da dívida como o fez com a Grécia!
Mas será que Barroso, e a Merkel, e estes impostores governantes portugueses do PSD/CDS pensam que estão ainda a conseguir a enganar os cidadãos portugueses? Pensarão porventura que os portugueses não sabem já que estão a ser condenados á miséria económico-social, para mero enriquecimento dos banqueiros nacionais e internacionais (olá Goldeman Sacks de Dragui e de Borges), e que essa é a razão única pela qual o BCE está impedido pela Alemanha de financiar directamente os estados da UE?
Este Governo está deliberadamente a instaurar o capitalismo selvagem em Portugal, e a entregar os recursos naturais soberanos ao capital estrangeiro, e sabe que está a condenar o povo portugu~es ao holocausto grego.
Mas este Governo está também iludido que vai conseguir efectuar a recuperação económica do país, com base no regresso aos mercados financeiros, e então perguntemos:
- como vamos sair do "rating de lixo" (onde foi colocada precisamente pela crise política originada por Cavaco aliado aos banqueiros) com a nossa economia arruinada e com a dívida soberana que não para de crescer, já acima dos 120% do PIB? Podemos confiar na boa vontade das empresas de rating, quando estas nos colocaram no lixo por estarmos numa crise política, mas com a dívida soberana ainda abaixo dos 100% do PIB?
- e como se conseguem controlar as taxas de juro dos mercados financeiros, as quais ao mínimo deslize de Itália ou Espanha( factores exógenos) , sobem de imediato para valores incomportáveis?
- e com o desemprego monstruoso provocado deliberadamente por esta política económica de traição à economia portuguesa, como vai este des-governo conseguir corrigir os défices orçamentais?
III - CONCLUSÃO
O Conselho Económico e social apontou o único caminho certo: em primeiro lugar efectuar a renegociação da dívida (capital e juros e só depois a reforma estrutural do estado e da economia) .
Mas essa solução do CES apoiada pelo PS, contrariava a armadilha bem montada por Barroso e Merkel e super acarinhada pelo Governo PSD/CDS (que integram o partido da Merkel na UE) de implantar o capitalismo selvagem em Portugal, de destruir o estado social em Portugal, e de alienar os recursos naturais soberanos ao capital estrangeiro (colonização da economia portuguesa) e de ao mesmo tempo propiciar biliões de ganhos aos banqueiros nacionais e internacionais com o diferencial dos juros do BCE e do financiamento da dívida ao estado português, à custa do holocausto imposto aos Empresários das PME do sector interno da economia, ás classes médias e aos reformados.
A UE e o FMI sabem muito bem que para resolver a crise na UE bastaria o BCE poder financiar directamente os Estados membros, mas isso não o quer a Alemanha por que não o querem os banqueiros internacionais, os quais ganham biliões com essa política do BCE imposta por Merkel (subordinada aos interesses desses banqueiros).
A Merkel e Barroso sabem muito bem que a crise do euro favorece os superavit da Alemanha e dos países do centro da UE, mas provocam a crescente degradação da economia dos países do SUL, os quais na ausência de medidas de coesão económico-social se vão potestativamente suicidando lentamente na zona da moeda euro!
Por isso a Merkel não quer os Estados Unidos da Europa, com Governo e parlamento democráticos, eleitos por todos os cidadãos europeus, pois dessa forma o orçamento dos EUE teria de garantir a coesão económico-social, tal como sucede actualmente nos EUA.
Por isso e enquanto este Governo PSD/CDS tiver a cumplicidade do PR e da UGT, continuaremos a ser "merkelizados" rumo ao holocausto económico-social, em benefício exclusivo dos banqueiros nacionais e internacionais.
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