quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Políticas económicas negativas e alternativas a impor pelos cidadãos ao Governo!




I - Medida negativa do Governo:
- O governo diz que espoliar os funcionários públicos e os reformados  do subsídio de natal  e de férias,  é que é fazer política a sério, é que é ter coragem!


Alternativa positiva a impor pelos cidadãos:
- responsabilizar os "criminosos" que fizeram o buraco fraudulento no BPN e no BPP;
- essas pessoas são conhecidas, e ninguém compreende como ainda não foram julgadas, nem quando o serão!
- nos EUA e no Reino Unido as pessoas que fizeram fraudes financeiras, já foram julgadas e condenadas, e muitos bens foram recuperados. E então o que se passa com a justiça portuguesa?
- são 4,5  mil milhões de euros, o assunto é sério, não é para meter debaixo do tapete Sr. Passos Coelho e Sr. Cavaco Silva!
E que tal uma auditoria séria para saber o que levou o Governo anterior a obrigar-nos a pagar esse buracão?  Por acaso perguntou ao povo português se estava disposto a pagar esse buraco do BPN? Pois nem sequer pediu desculpa...


II  Medida negativa: do Governo:
- O Governo  com a desculpa da competitividade, quer pôr mais dinheiro na mão dos empresários, e retirar mais dinheiro dos trabalhadores! O desconcertante acordo de concertação social vai nesse sentido: mais dias de trabalho, menos dias de férias, a par da não  subida dos salários.


Alternativa positiva a impor pelos cidadãos:
- se o problema principal da nossa economia reside no baixo poder de compra das pessoas, motivado pelas medidas de austeridade, estar a reduzir ainda mais esse poder de compra (aumentando o IRS e o IVA) é afinal agravar o problema da economia.
Depois, bem pode o Ministro das Finanças transferir dinheiro dos trabalhadores e dos cidadãos em geral (através de +IRS e de +IVA) , para as empresas (reduzindo até a TSU), mas com isso não vai haver investimento, pois ninguém investe se não houver mercado para os seus produtos.
A solução seria permitir que os preços possam baixar, para as pessoas poderem comprar, esgotar os stocks, e aí poderia haver animação da economia, e novo investimento.
O Governo de Passos Coelho deveria fazer o contrário do que está a fazer: DEVERIA baixar o IVA ou pelo menos não o aumentar, pois ao aumentar o IVA, incentiva a subida dos preços, quando era necessário afinal que baixassem.




III  Medida Negativa do Governo:
 - O Governo vai privatizar tudo e mais alguma coisa: Águas, REN, CGD, ( A GALP, a EDP e a PT já estão no papo do capital estrangeiro, que tem mais de 70% do capital accionista dessas empresas). Mas com as subidas das taxas de juro provocadas a propósito pelas empresas de rating, as cotações bolsistas descem, e essas empresas ficam muito baratinhas para esse capital estrangeiro, e originam pouca receita para o erário público!
Trata-se de um festim para os donos das empresas de "rating" que diga-se trabalharam bem para o conseguirem (baixa rating, sobe juro, baixa acções, baixa valor de privatização: tudo certinho!).
Já sabemos o que vai acontecer, basta ver o preço da electricidade, dos combustíveis e do gás: somos pobres, mas pagamos tudo pela medida grande pois os oligopólios não brincam em serviço: preços para cima (o lucro supra-normal é deles), economia para baixo (a economia ainda dizem que é nossa!).


Alternativa positiva a impor pelos cidadãos:
- exigir referendo (com base no nº 2 do artº 115 da CRP) para as privatizações que mexam com interesses soberanos: águas, REN, CGD, ...
Se os tugas forem doidinhos, pois que entreguem tudo de mão beijada ao capital estrangeiro, mas o melhor será fazerem as malas e emigrarem! ...


IV - Situação negativa derivada da imposição Alemã das políticas de austeridade:
- O empobrecimento da economia, vai implicar que vamos perder os anéis (as melhores  empresas públicas), e no final do processo (qual final ?) vamos ter uma dívida soberana maior e mais desemprego, e sem margem orçamental para medidas de apoio social (défice orçamental  máximo de 0,5% !!!).


Alternativa positiva a impor pelos cidadãos e pelo Governo do país:
- Promover uma  auditoria dos cidadãos á dívida soberana, no sentido de separar a boa dívida, da dívida corrupta e baseada em juros de juros.
- dívida ilegítima (resultante de manipulação financeira) é para não ser paga;
 -exigência de uma  moratória, com taxas de juro nunca superiores às taxas praticadas pelo do BCE junto dos Bancos;
-união de esforços com os demais Governos dos países periféricos, e imposição conjunta à Alemanha que o BCE passe a refinanciar directamente os estados membros da zona euro, à taxa de 1% (única forma válida para a redução da dívida soberana).
-políticas efectivas de criação de postos de trabalho inseridas em políticas solidárias de proximidade e de desenvolvimento regional integrado.

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